(Foto: Agência Brasil)

Divulgado nesta quinta-feira (2), o último boletim da Secretaria Estadual de Saúde (SES) revelou que há em Goiás 24 óbitos em investigação para a dengue e 16.375 casos confirmados. Os números do Estado são melhores do que verificados nacionalmente. Aqui, houve redução de 38% das notificações da dengue neste ano em comparação com 2019, diferentemente do que aconteceu no país, que registrou 441 mil casos neste ano, bem acima dos 273 mil do ano passado.

Todavia o coordenador de ações contra dengue da Secretaria Estadual de Saúde, Marcelo Rosa, observou que a taxa de letalidade do tipo de vírus que circula neste ano, o sorotipo 2 é muito perigoso. “Esse sorotipo circulante provoca casos mais graves e óbitos. É o mais perigoso da dengue”, disse em entrevista à Sagres 730 nesta quinta-feira (2). Em números absolutos, a dengue matou mais que a coronavírus. Até o momento o Estado confirmou uma morte pela covid-19 e investiga mais sete óbitos.

De acordo com Marcelo Rosa, há uma preocupação anual em relação ao elevado número de casos de dengue em Goiás e isso se intensificou com a pandemia do coronavírus. “Parte das pessoas que adoecem por dengue, naturalmente necessitam de hospitalização, seja enfermaria ou UTI, por coincidência do aumento de notificações de dengue e de coronavírus, pode ser que haja um encontro desses pacientes e naturalmente estrangular a própria assistência médica”, ressaltou.

O coordenador reforçou a importância da população, neste período de quarentena, ser precaver e tomar os cuidados básicos em prevenção à dengue, como limpar o quintal e eliminar os focos de dengue. “Precisamos aproveitar que o cidadão está sendo recomendado a ficar em casa e aproveitar esse tempo e cuidar do seu imóvel”, disse. “A população precisa abraçar essa causa por dois motivos, o primeiro é que para que não adoeça por dengue e possa reduzir esse número, segundo que combater o aedes aegypti é um fator de proteção para pessoas que vão enfrentar o coronavírus, ou seja, menos pessoas doentes por dengue são mais vagas livres para pacientes serem atendidos”.

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