O Ministério da Economia divulgou nesta quinta-feira (26) os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O estado de Goiás registrou em outubro de 2020 a contratação líquida 8.805 pessoas com carteira assinada. Este dado representa o quinto mês consecutivo de alta.

Durante o período de fechamento das atividades econômicas em Goiás como estratégia no combate a disseminação do novo coronavírus, o estado registrou, nos meses de março a maio, a perda de 30 211 postos de trabalho com carteira assinada em comparação com contratações e demissões.

O saldo positivo, registrado de julho a outubro de 2020, indica a retomada dos postos de trabalho perdidos durante o período mais crítico da pandemia, alcançando 33 310 novos trabalhadores com carteira assinada no período indicado.

Em 2020, o estado registrou o saldo positivo de mais de 22 mil pessoas retornando ao mercado de trabalho.

NO CENTRO OESTE

Na região, apenas o Distrito Federal ainda não conseguiu alcançar um saldo positivo. O DF registra um déficit de 14 mil vagas em 2020. Mato Grosso lidera o ranking dos estados do Centro Oeste com mais de 23 mil vagas ao longo do ano.

Mato Grosso: + 23 825
Goiás: + 22 550
Mato Grosso do Sul: + 11 799
Distrito Federal: – 14 572

Santa Catarina (35 210), Paraná (33 615) e Pará (32 032) são os estados que mais tem registrado contratações.

Rio de Janeiro (-166 108), São Paulo (-92 123) e Rio Grande do Sul (-48 092) foram os estados que mais tiveram dificuldades na geração e manutenção de empregos.

CENÁRIO NACIONAL

O Brasil registrou em outubro a contratação líquida de 395 mil pessoas com carteira assinada. É o melhor resultado de todos os meses na série histórica, iniciada em 1992. Ou seja, em 28 anos.

O setor de serviços foi o grande responsável pela alta de outubro e um dos melhores índices mensais em 2020. Foram mais de 103 mil vagas distribuídas pelo setor de informação e comunicação, transporte e alimentação.

O comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas vem na segunda colocação com mais de 115 mil novos trabalhadores empregados.

Na outra ponta da tabela, agricultura e atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados registraram um déficit na comparação entre contratações e demissões.

Confira a íntegra do sumário e da apresentação do Ministério da Economia.