Foto: Giuliane Alves/Sagres On

O ano de 2017 não deixa boas lembranças quando o assunto é recurso hídrico na região metropolitana da capital. Faltou água em diversos bairros de Goiânia e a vazão no Rio Meia Ponte chegou a níveis críticos. Após o ponto de captação, o leito do rio chegou a ficar completamente seco. 

A estação de tratamento do Sistema Mauro Borges, com água da barragem do Ribeirão João Leite, ainda não atendia boa parte da cidade. Em 2018, o mês de agosto marca o início do período mais crítico de estiagem. Já são mais de 80 dias sem chover na Grande Goiânia. 

Uma medida é a integração dos dois sistemas, transferindo água da barragem do João Leite para o Rio Meia Ponte. A previsão é que a integração já esteja pronta para entrar em operação a partir de setembro, como destaca o governador José Éliton. 

“80% dessas obras já estão executadas, resta aproximadamente 20%. A previsão da Saneago é entregar essas obras em definitivo agora no início do mês de setembro, e com isso nós vamos ter mitigados quaisquer problemas relacionados ao abastecimento da região metropolitana”, afirma.   

O titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos (Secima), Hwaskar Fagundes, diz que medidas preventivas foram tomadas para garantir uma maior vazão na bacia do Meia Ponte. 

“Nós elaboramos um plano de ação para poder da um enfrentamento nas questões hídricas desse ano e uma das medidas emergenciais que nós entendemos que é de maior eficiência e eficácia é justamente a fiscalização”, pontua.

A partir de setembro está prevista a entrada de operação da integração dos sistemas Mauro Borges na barragem do Ribeirão João Leite e com o Sistema Produtor Rio Meia Ponte. A interligação terá no total 14 km de extensão, e 78% da obra já foi concluída.

Com informações do repórter Samuel Straioto