Os bancários recusaram a proposta de reajuste salarial apresentada pelos bancos e decretaram em assembleia na tarde dessa quinta-feira, greve por tempo indeterminado, a partir da próxima  terça-feira, dia 6.

A categoria pede o reajuste salarial de 16 por cento com e o piso salarial de três mil duzentos e noventa e nove reais.

Acompanhe a reportagem de Ana Paula Moreira:

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As reivindicações foram apresentadas em agosto. Foram várias rodadas de negociações entre o movimento sindical represente da categoria bancária e a Federação Nacional dos Bancos que apresentou uma proposta de cinco por cento. Contudo ela não agradou a categoria, como explica o presidente do Sindicato dos Bancários no Estado de Goiás, Sergio Luiz da Costa.

“Nós entregamos nossa minuta, nossa proposta de reivindicação. No mês de agosto tivemos 4 rodadas de negociações e o banco apresentou, na última sexta-feira, dia 25, essa proposta de 5.5%. Nosso pedido é de 16%, que é a inflação mais o aumento real. Essa primeira proposta nos causou indignação porque os bancos não estão passando por dificuldades financeiras e econômicas como outras categorias tem passado, como a indústria e o comércio, que estão com dificuldades por conta da crise no nosso país”.

Sérgio Luiz da Costa falou ainda sobre qual é a perspectiva para a greve que será iniciada na próxima semana. “Nossa perspectiva de indignação com essa proposta de provocação que a greve comece bastante forte em todas as unidades, em todos os sistemas financeiros, tanto os bancos públicos quanto os bancos privados”.

Alguns serviços bancários como  transferências e saques de maior valor,  serviços que dependem de análise de crédito  serão afetados pela greve e a compensação de dinheiro, cheques, documentos e títulos podem demorar.

*Informações de Ana Paula Moreira