“Não existe Vila Nova sem Goiás e não existe Goiás sem Vila Nova”. Assim o presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, fez questão de ressaltar a importância de Hailé Pinheiro, que morreu nesta quarta-feira (7), vítima de um câncer na garganta, para o futebol goiano. “Idealismo e seriedade são os grandes legados que Hailé deixa”, declarou.

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Para Hugo Jorge Bravo, a rivalidade entre os times foi vetor de crescimento para as equipes, que contaram com dirigentes que fortaleceram os clubes à época. “É o grande exemplo que a gente tira, o idealismo, associado à competência e à continuidade foram fundamentais para ele ter deixado um legado, que é o Goiás Esporte Clube. Isso, por consequência, engrandeceu o Vila Nova e o futebol goiano”.

Diante dos resultados alcançados à frente da instituição, o presidente do Vila Nova destacou que dirigentes como Hailé Pinheiro deixam um exemplo para os novos presidentes de clubes: “Não usar o clube para benefício próprio, estar ali dentro por amor à causa, por acreditar que tá construindo algo positivo”.

O presidente do Vila Nova também falou sobre o crescimento do time esmeraldino na gestão de Hailé Pinheiro. “Tenho certeza que dificilmente nós teremos algum dirigente que vai repetir um feito igual ao dele, igual o [Mauro Celso] Petraglia no Athletico-PR, que pegaram times de bairro, tiveram continuidade de longo prazo e fizeram com que se tornassem grandes clubes do futebol brasileiro”.

Hugo Jorge Bravo colocou, ainda, a “figura Hailé Pinheiro” como lendária e ressaltou que “não há, hoje, nenhum torcedor do Vila Nova com alguma animosidade em relação à pessoa de Hailé”. “Desejo aos familiares e aos torcedores, em especial ao Edminho e ao Paulo Rogério, nossas condolências, nossos sentimentos e que Deus possa confortar o coração de todos”.

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