O presidente do Conselho Deliberativo do Goiás Esporte Clube, Hailé Pinheiro em entrevista concedida ao companheiro Alexandre Ferrari, do ‘Jornal O Popular’, disse que tem evitado conversar com Paulo Rogério Pinheiro – seu filho e atual presidente executivo do Verdão.

O dirigente lamentou muito o rebaixamento para Série B do Campeonato Brasileiro, porém tem a visão de que um trabalho sério pode fazer o Verdão voltar para elite nacional. “Agora é trabalhar pensando em ser campeão goiano, tem a Copa do Brasil e na Série B vamos jogar com muita honra, humildade e dedicação. Vamos ter de acertar para voltar”.

“Rebaixamento é ruim demais, mas o Goiás não vai acabar. O que precisamos é trabalhar para não deixar o Goiás virar um Cruzeiro. Se acontecer, vai acabar com tudo”, destacou Hailé que falou do clube mineiro que está afundado em dívidas e que no ano do seu centenário não estará na Série A do Brasileirão.

Técnicos

Hailé Pinheiro considera um acerto a manutenção da dupla Glauber Ramos e Augusto César no comando esmeraldino. “Acho que não teremos dinheiro para contratar um treinador com nome. Se eu fosse o presidente, deixaria os dois. São da casa, conhecem o clube e os jogadores”.

Realidade

Fora da Série A do Campeonato Brasileiro, a receita do Goiás vai cair de forma considerável. O impacto na questão financeira foi um dos questionamentos de Alexandre Ferrari ao dirigente. “Não vai mudar para nós. É só saber usar o dinheiro, reduzir salários, pagar em dia e trabalhar com seriedade para volta. Aí não vai ter impacto”.

Opinião

O alerta de Hailé é importantíssimo. Guardadas as devidas proporções, quando ele fala de atenção para evitar que o Goiás chegue a ter uma dívida gigante para sua realidade.

Hoje o Cruzeiro deve cerca de 1 bilhão de reais. O Goiás se tiver daqui a pouco, com erros seguidos, um terço desta dívida… Está lascado, como está o Cruzeiro.