O ano de 2016 prometia ser o da redenção para o Goiás. A missão esmeraldina, após o rebaixamento da Série A para B, em 2015, não era fácil. E confiança para fazer um excelente trabalho não faltava. Mas nem mesmo a celebração do 26º título do Campeonato Goiano foi o suficiente para o time mostrar que conseguiria ao término da temporada comemorar o retorno à elite do futebol brasileiro.

A falta de entrosamento entre os jogadores no decorrer da Série B foi um dos motivos apontados pela péssima campanha do Alviverde na Série B. E isso começando pelo gol, onde Renan, Ivan e Márcio disputaram ao longo do Brasileirão quem seria o camisa 1 ideal. No fim, todos foram criticados e nos bastidores surgiram rumores que em mais de um momento discussões entre os atletas chegaram a acontecer.

Para o presidente do Conselho Deliberativo, Hailé Pinheiro, todos os jogadores da equipe esmeraldina não deram liga em 2016. O dirigente afirmou, em entrevista concedida ao repórter Pedro Marinho, da Rádio 730, que existiu entre ele e o goleiro Renan uma divergência. Hailé revelou, também, como surgiu o nome do arqueiro Márcio no clube Alviverde.

“Existiu uma divergência com o Renan e o Ivan estava insatisfeito. Como o Márcio estava querendo deixar o Atlético, nós o contratamos porque precisávamos de outro goleiro. No Goiás ele foi disputar posição e obviamente não conseguiu ter o mesmo desempenho que tinha no Atlético. De qualquer maneira estou muito satisfeito com o Márcio. É um homem muito íntegro e ele vai permanecer. No entanto, os jogadores, assim como toda equipe, não foram bem em 2016”, observou o dirigente.

Sobre o desentendimento com o goleiro Renan, Hailé destacou que tudo resolvido com uma simples conversa em seu escritório.

“Ele teve problema comigo e eu o chamei no meu escritório. A questão é que eu assistia os treinos e ele não me cumprimentava. O questionei porque ele fazia isso. Ele alegou que eu não gostava dele, retruquei que realmente não gosto de homem nenhum. Tenho que gostar do futebol do jogador, eu não vou pagar o salário para um atleta ficar com raiva de mim. Pedi pra ele fazer o trabalho que foi designado. Hoje nos damos muito bem, é um rapaz muito bom. É normal ter infelicidades na vida, acontece com todos. O ano foi tão ruim que até fofoca apareceu no Goiás”, declarou Hailé Pinheiro.