Era uma questão de tempo, segurar o treinador no comando da equipe colorada com apenas uma vitória em doze jogos, se tornava a cada partida uma tarefa difícil para o presidente do clube, Hugo Jorge Bravo. No Vila Nova Futebol Clube todos tiveram paciência com o trabalho dele por ser da casa, contudo a simpatia e o respeito foram desaparecendo na medida em que as vitórias deixaram de existir.

Higo Magalhães foi jogador, treinou equipes da base, se tornou auxiliar de uma comissão permanente dentro do clube, foi vice campeão no brasileiro de aspirantes, assumiu o time principal mas não conquistou nenhum título, sequer levou o time a decisão do goiano. Muito pouco para quem precisava e continua precisando de uma grande conquista.

Um ano e alguns meses foi o tempo em que Higo Magalhães dirigiu o Vila Nova, totalizando 62 jogos com 23 vitórias, 25 empates e 14 derrotas. Aparentemente uma campanha de boa a razoável, mas a falta de vitórias, em 7 jogos do campeonato brasileiro da série B conquistou apenas uma (2 a 0) no Náutico, levou a diretoria do clube a provocar a mudança.

Higo teve sua importância para o Vila Nova, até o momento em que os jogadores já não assimilavam mais suas projeções táticas e o seu repertório já não mostrava novidades no sentido de fazer a equipe jogar. Mas o Vila como clube de futebol foi muito mais importante para a carreira dele, afinal, chegou a mais de um ano no comando e parece ter conquistado seu espaço no cenário nacional.

Vejamos qual será o destino de Higo no futebol, porque o colorado já se arrumou com Dado Cavalcante, novo também, mas com um currículo bem mais interessante onde constam conquistas de competições importantes.

Boa sorte aos dois!