O Hospital Estadual de Urgências de Goiânia Dr. Valdemiro Cruz (Hugo) possui duas usinas de oxigênio próprias e, com isso, tem autonomia do insumo. A Defesa Civil do Amazonas já procurou o Hugo, para obter informações sobre como implementar o mesmo tipo de serviço e, com isso, sanar os problemas de desabastecimento principalmente em Manaus, que hoje recebe oxigênio líquido da Venezuela.

O diretor administrativo do Hugo, Luciano Finger, ficou a cargo de informar sobre a instalação, capacidade e autonomia de consumo.

“O Hugo tem autonomia de 60 metros cúbicos de oxigênio por hora, o que significa uma produção maior do que consumimos — e tem que ser assim, para ter folga, senão corre o risco de faltar. Eles nos procuraram há uma semana e estamos repassando todas as informações. A intenção deles é saber como esse tipo de usina é feito, qual o investimento, a autonomia e quanto tempo demora para a instalação e funcionamento pleno”, explica o diretor Luciano Finger.

A engenheira clínicas do Hugo, Ludimila Fernandes, conta que as usinas captam o ar atmosférico, trata-o e transforma em comprimido medicinal. Depois, separa o oxigênio com concentração de 95%, além do indicado pela legislação, que é de 92%.

“Esperamos hoje o oxigênio líquido da Venezuela, que nos será de grande ajuda. Quanto às usinas, estarão chegando algumas. Mas fica o legado e o aprendizado”, completou o sargento Hipólito, da Defesa Civil do Amazonas, que agradeceu pessoalmente ao diretor do Hugo.