Foto: Rafael Bessa 

A terceira etapa de interdições da Avenida Goiás para a construção da pista do BRT, atingiu nesta semana o trecho entre a Avenida Anhanguera e a Rua 1, no sentindo Praça do Trabalhador / Praça Cívica. A reportagem Sagres visitou a região para conferir como os comerciantes estão reagindo as mudanças no trânsito e os efeitos da obra na rotina das pessoas.

O gerente de uma loja que está localizada em frente a obra do BRT na Avenida Goiás, Loureço de Souza, disse que será prejudicado. “Temos um grande movimento nessa época do ano por causa da volta as aulas e infelizmente com a obra, o transito fica bagunçado e isso vai refletir no movimento da loja. A obra será um beneficio sim, portanto que ela comece e termine dentro do prazo,” afirmou o gerente.

A equipe da Sagres conversou também com a proprietária de uma banca de roupas a Josiane Teodoro, que trabalha a 4 anos no Centro de Goiânia. Josiane contou que ficou preocupada com as vendas e que não pretende continuar no local. “Tem muita poeira e poucos clientes. Só de ver os tapumes as pessoas fogem. Não pretendo continuar aqui, não tem condições, essa poeira pode fazer mal a saúde além de sujar as roupas e bijuterias” explicou Josiane.

O responsável por uma banca de lanches, Cleiton Porto, afirmou que a obra é necessária, mas que é inevitável que o movimento caia. “A obra tem benefícios, principalmente para o transporte público com a passagem do BRT, e também tem a promessa de ser feito uma revitalização do trânsito e do escoamento pluvial. Na época de chuva a situação aqui fica difícil”.

Com início nesta semana, a construção deste trecho da pista do BRT na Avenida Goiás entre a Anhanguera e a Rua 01 tem previsão de entrega para o final do mês de março.