Iris Rezende é prefeito da capital. Foto: Arquivo- Sagres Online

O prefeito Iris Rezende (MDB) não foi candidato nas eleições 2018. Mesmo não participante direto do pleito, o emedebista teve algumas situações favoráveis a ele. Iris terá vida menos complicada na Câmara Municipal de Goiânia, opositores mais duros do prefeito deixarão o legislativo goianiense. O prefeito tem a chance de consolidar base na Câmara.

Deixarão a Câmara os seguintes opositores do prefeito: Jorge Kajuru (PRP) eleito para o Senado; Elias Vaz (PSB) assume cadeira na Câmara Federal; Para a Assembleia, entre os vereadores de Goiânia que fazem parte da oposição ao prefeito e que foram eleitos para o Legislativo Estadual está o Delegado Eduardo Prado (PV).

Elias Vaz sempre foi de oposição e tem poder de articulação na Câmara. Jorge Kajuru como comunicador tem poder de persuasão e no dia a dia do legislativo também fez um duro embate contra a gestão do prefeito. Eduardo Prado também foi bastante combativo neste ano, principalmente relativo a temas relacionados ao IPTU.

 Os três a partir de janeiro de 2019 não estarão mais na Câmara. Com a atenção dos três parlamentares nas eleições, Iris conseguiu a aprovação do projeto que modifica a previdência dos servidores municipais. Pela primeira vez, o prefeito havia conseguido uma vitória expressiva no legislativo, depois de importantes derrotas.

Iris Rezende além de ter uma missão mais fácil na Câmara, teve ainda a derrota do Marconismo, projeto político que o derrotou na histórica eleição ao governo em 1998. Além disso, Ronaldo Caiado (DEM) foi eleito governador.

Iris tem boa relação com Caiado e vale ressaltar que a vontade do prefeito era de que Daniel e Caiado pudessem estar juntos no mesmo projeto. Iris destacou por várias vezes que buscou unir os dois, mas que num primeiro momento não foi possível. Iris também busca uma boa relação administrativa com o futuro governo Caiado.

O único senão para Iris foi a derrota da primeira dama de Goiânia, Dona Iris, que teve uma votação abaixo do esperado e não foi eleita para o cargo de deputada federal. Após o processo eleitoral e a mudança nas cadeiras da Câmara, o próximo passo será a eleição da Mesa Diretora da Casa, marcada para o último dia da sessão legislativa em 2018, previsto para o final de dezembro.