O Vila Nova deixou o Campeonato Brasileiro da Série B para o recesso da Copa do Mundo em último lugar, com apenas dois pontos conquistados em 10 rodadas disputadas. Isso deixou a situação do clube já bastante complicada para a sequência: caso queria se livrar do rebaixamento, o Vila Nova terá que vencer obrigatoriamente 14 jogos em 28 a serem disputados.

Diante da posição na tabela e do fraco desempenho apresentado até agora, o diretor de futebol Roni admite que não esperava um cenário tão desfavorável: “Não tem outra coisa a dizer, se não que realmente foi uma campanha decepcionante. E não só para o torcedor, mas para mim também, como diretor de futebol do clube. Pelas contratações que nós fizemos e o trabalho que levamos à diante, esperávamos mais”, lamenta.

A péssima campanha indicava que o elenco não teria folga e trabalharia direto até a Copa do Mundo. Roni explica o porquê da decisão de oferecer aos atletas um período de folgas: “Nós resolvemos dar esse descanso aos atletas para eles se ordenarem também. Não importa se chegamos eu último ou em primeiro, eles jogaram do mesmo tempo que os demais jogadores, merecem descansar”, explica o diretor.

Mas, apesar de tudo, Roni continua otimista para a sequência da temporada e quer ver o Tirão reagindo imediatamente. “Na volta do campeonato teremos dois jogos em casa, o que pode ser um novo ponto de partida. Acredito que se fizermos seis pontos voltaremos à disputa. Por isso é que buscamos encontrar um técnico o mais rápido possível para essa parada. Projetamos uma reação imediata”.

O diretor finaliza comentando as declarações do companheiro Tim, também diretor de futebol, que acusou a vaidade de alguns dirigentes de ser o grande vilão do clube. Para Roni, falta uma união maior: “Se a gente se unir e trabalhar em prol do Vila Nova, acredito que frutos começaram a surgir e coisas boas apareceram. No momento em que aparece a vaidade, a gana por poder, tudo começa a sair errado”.