A polêmica do surgimento de uma nova chapa no Vila Nova, a chamada “terceira via”, na última terça-feira, parece ter tido vida curta. Na última terça-feira, o conselheiro Magid Flery, candidato à vice-presidência financeira, destacou que um dos vices de Gutemberg Veronez seria o conselheiro Joelmir Gonçalves, mas isso não acontecerá. Em entrevista ao repórter Vinícius Tondolo, Joelmir destacou que não aceitou a proposta de Guto e Magid e que está do lado de Carlos Alberto Barros.

Joelmir explicou que, na terça-feira, Magid e Guto apresentaram a proposta para ele ser vice-presidente executivo e também mostraram o projeto, mas que nada ficou combinado. O conselheiro, que faz parte do quadro desde 2011, revelou que os dois lançaram seu nome sem autorização, e que na mesma terça-feira, aceitou o convite feito por Carlos Alberto Barros para fazer parte do Conselho Deliberativo. Joelmir entende que a diretoria atual está seguindo um bom caminho.

“Eu não tenho rabo preso com ninguém, penso em primeiro lugar no Vila Nova. Hoje o Vila Nova está bem administrado, tá tudo sendo bem feito e pesou muito isso. Eu pensei bem e achei melhor participar com o Barros no Conselho Deliberativo, não vou fazer parte de nada do Executivo. São pessoas boas (Guto e Magid), tem a maior vontade, me procuraram e eu falei que ia dar a resposta, não confirmei hora nenhuma que seria candidato à vice-presidente”

Com a não participação de Joelmir na chapa da “terceira via”, Guto e Magid ficam isolados no momento. Joelmir entende que, nesses momentos, o pensamento deve ser todo voltado para a instituição e acredita ser possível uma composição de chapas, apesar de admitir que foi voto vencido na ideia. De qualquer forma, o conselheiro explicou que o projeto de Guto para o Vila é interessante.

“O projeto é bom, mas em cada eleição no Vila tem esses projetos que, na realidade, funciona só na teoria, e na hora que você vai aplicar, nada acontece. Tem que se pensar no clube e largar o lado da vaidade, em primeiro lugar. Divergências sempre vai ter, mas o certo seria juntar as duas chapas, organizar e fazer uma só. A minha vontade era essa e isso é possível, mas os dois lados tem que ceder”