O Goiás Esporte Clube esteve bem perto de conquistar sua segunda vitória no Campeonato Brasileiro da Série B, mas aos 42 minutos do segundo tempo acabou sofrendo o gol de empate do Cruzeiro no Mineirão, em Belo Horizonte. O resultado mantém o time esmeraldino momentaneamente no G4 da competição, mas não quebra o tabu de não conseguir derrotar a Raposa fora de casa.

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No Sistema Sagres de Comunicação o comentarista José Carlos Lopes analisou os 90 minutos do clube goiano e destacou que o rendimento caiu após o intervalo.

“Foi uma partida em que o Goiás jogou bem o primeiro tempo, deu oportunidades para o Cruzeiro, mas também teve muitas chances e teve também à seu favor a sorte. Cruzamento do Diego pela direita e o gol saiu com o Joseph marcando contra. Mas o Goiás teve apuros também na primeira etapa. Já no segundo tempo o time do Goiás voltou lento, saída de bola lenta, voltando a ser aquele time que a gente já viu por muito tempo no Campeonato Brasileiro, sem iniciativa de jogo”, disse.

Ele também colocou na conta do técnico Pintado a perda de dois pontos já na reta final do jogo. Segundo Lopes, o treinador esmeraldino errou nas alterações e acabou ‘chamando’ o time celeste para o seu campo de defesa.

“Se o Joseph colaborou com o Goiás, o Pintado colaborou com o Cruzeiro. Ele bagunçou todo o time, tirou os jogadores que não deveriam sair, deixou o (Bruno) Mezenga que deveria ter saído no primeiro tempo e o Breno poderia ter saído há muito mais tempo também. Então o Pintado bagunçou o time do Goiás e deixou as laterais como um convite para o Cruzeiro, verdadeiras ‘avenidas’. Até por isso o time mineiro conseguiu chegar ao empate justamente em um cruzamento. Culpo muito hoje o Pintado, ainda não conhece o grupo suficientemente não. Ele facilitou a vida do Cruzeiro e prejudicou o Goiás”, afirmou Lopes.

No empate por 1 a 1 com o Cruzeiro pela terceira rodada da Série B, Pintado fez as seguintes alterações: saíram Breno, Élvis, Diego, Alef Manga e Bruno Mezenga para as entradas de Rezende, Luan Dias, Vinícius Lopes, Dadá Belmonte e Lucas Black, respectivamente.

Confira a análise de José Carlos Lopes sobre as substituições no Goiás: