Estava lendo hoje pela manhã a revista PLACAR do mês de agosto, a matéria “O Fardo da laranja”. Uma reportagem interessante sobre a dificuldade dos jogadores e treinadores que chegaram a seleção da Holanda após a mágica exibição na Copa do Mundo de 1974, o fantasma da laranja mecânica de Cruyff. “O ano de 1974 sempre forma a linha de medição para tudo que envolve a seleção holandesa. Desde então, a maioria dos técnicos que deixaram o comando da Orange o fizeram por causa desta comparação.

Nós, holandeses, não aceitamos que a nossa seleção simplesmente ganhe uma partida com um futebol fastidioso, monótono e medíocre, como acontece com a seleção italiana. Ou vença, sem merecer a vitória, ainda mais com um gol no último minuto da partida, como ocorre com a Alemanha.

Quando isso acontece, a seleção é massacrada por todos no país”. (página 79 e 80 – edição de agosto da revista Placar). Quando li o trecho acima na hora a cor laranja se esmoreceu e os tons vermelho e preto ganharam evidência. Imediatamente pensei: “Com o Atlético é assim”.

 O torcedor não se contenta com vitórias magras aos 45 minutos do segundo tempo ou jogos em que o time conquiste a vitória mesmo não atuando em uma noite inspirada. Então a partir de agora eis que surge em pleno cerrado do planalto central… A LARANJA MECÂNICA DO CERRADO. E por enquanto é este o nome porque ainda não consegui encontrar o nome mais apropriado, achei “pequi mecânico” muito fraco… Jogadores atleticanos comemoram gol