O ex-governador Marconi Perillo (PSDB) intensificou nos últimos sete dias conversas, até em então superficiais, com o objetivo de ampliar grupo de apoio à pré-candidatura dele ao governo de goiás, lançada no último sábado (16). O tucano, no entanto, ainda não encontrou viabilidade prática para construção de estrutura considera mínima para o projeto e considera retomar pelito a deputado federal, diante do objetivo nacional de fortalecer a bancada do partido no Congresso.
A informação passou a ser comentário corrente entre tucanos nos últimos dias, principalmente depois de conversas de Marconi com o deputado federal José Guimarães (CE), que coordena as conversas sobre alianças do PT nos estados, e com o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo. Os tucanos insistem no nome do ex-governador para o governo e apontam que ainda há prazo para que o partido avance em alianças e evite o lançamento de chapa majoritária puro-sangue em torno de Perillo.
A aliados, Marconi tem afirmou que não pretende sair candidato em “aventuras” e sem respaldo para disputa ao governo. Até o prazo final das convenções, que devem ser realizadas até o dia 5 de agosto, o tucano pretende conversar com diversas siglas para também avançar em melhor tempo de propaganda eleitoral no Rádio e na TV.
Incapaz
O governador Ronaldo Caiado (UB) admitiu em conversas com o presidente regional do PSD, Vilmar Rocha, na quarta-feira (20), e com o presidente da Alego, Lissauer Vieira (PSD), na quinta, que não tem ferramentas para evitar as candidaturas isoladas ao Senado pela base governista.
Mudança
Até o início da semana, Caiado buscou conversas com todos os postulantes ao cargo no grupo aliado ao Palácio das Esmeraldas, mas encontrou resistência de todos em ceder em prol de outra candidatura. Diante disso, o governador retomou posição de que não pode interferir na autonomia de cada partido, depois da decisão do TSE que liberou as candidaturas independentes.
Opções
Diante da negativa do governador, o PSD passa a se dividir internamente entre as duas alternativas antecipadas pela Sagres Em Off. Lissauer Vieira mantém maior proximidade com a chapa bolsonarista em Goiás, comandada pelo deputado federal e pré-candidato ao governo, Major Vitor Hugo (PL). Já Vilmar Rocha, retoma ideia de lançar candidato ao Senado totalmente isolado. Ou seja, sem fazer composição majoritária com qualquer governadoriável.
Não é comigo
A executiva estadual do MDB se reuniu na quinta-feira (21) e concluiu pela neutralidade em relação ao imbróglio da candidatura ao Senado na base caiadista. O partido chegou a considerar articulação para garantir suplência, mas a ideia foi descartada por Daniel Vilela, que chegou a articula, sem sucesso, a favor da unidade entre os partidos.
Data
O MDB definiu que fará sua convenção junto com a do partido do governador Ronaldo Caiado, União Brasil, no dia 5 de agosto, no CEL da OAB, a partir das 9 horas.
Negativo
O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) vetou projeto de lei que pretendia conceder descontos no ICMS a empresas que realizassem doações a entidades que prestam serviços de utilidade pública em Goiás. A matéria foi aprovada na Assembleia Legislativa (Alego) em abril deste ano. Deputados poderão avaliar se acatam ou derrubam o veto em plenário.
Justificativa
De acordo com o governo, o veto ocorreu porque a proposta não atende Lei Complementar federal sobre convênios para concessões do imposto sobre circulação de mercadorias.
Argumento
Além disso, a Secretaria de Economia aponta que não há, no projeto aprovado na Alego, comprovação de atendimento às condições previstas no artigo 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O artigo em questão prevê que a concessão de benefício de natureza tributária do qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada da estimativa do impacto orçamentário-financeiro referente ao ano da aprovação e aos dois anos seguintes.
