O Atlético teve os três pontos da vitória debaixo do braço por duas oportunidades, mas por duas desatenções, acabou ficando apenas no empate por 2 a 2 contra a Ponte Preta, o segundo em dois jogos. O resultado desagradou o técnico Marcelo Martelotte, que não gostou da postura da equipe nos dois momentos em que o time esteve a frente e parabenizou o adversário.

“A Ponte Preta fez o que deveríamos ter feito após o 1 a 0. Segurou a bola, manteve essa posse e conseguiu ter o controle, mas foi só isso. Não criaram mais chances de gol, não pressionaram, só no 2º tempo que eles conseguiram ser melhores. Por considerar a Ponte um dos candidatos ao acesso, acredito que a vitória hoje era muito importante”,

Martelotte reconheceu que o time só conseguiu equilibrar as ações na etapa final quando Jonas e Fábio Lima entraram na equipe, principalmente o meia, que entrou muito bem e quase marcou um gol, inclusive. O que levou o jogo a terminar no empate, segundo o comandante rubro-negro, foi a desatenção da equipe nos momentos importantes.

“O que causa a insatisfação é não ter segurado o resultado no 1º tempo, quando éramos melhor, e no 2º tempo, quando tínhamos a vantagem do gol. Deixamos escapar por descuido, por não estarmos concentrados como deveríamos estar em um jogo como esse”

Um desses descuidos foi do zagueiro Artur, que mais uma vez, cometeu pênalti após a bola bater eu sua mão, em lance que valia interpretação. Foi o segundo pênalti seguido no Serra Dourada, já que Artur também colocou a mão na bola na final contra o Goiás. Martelotte acredita que foi apenas uma coincidência e ficou na dúvida quanto ao lance deste sábado, mas garante que não se preocupa com o momento do zagueiro.

“Com relação aos pênaltis, não. Acho, e aí eu preciso ver melhor o lance, que não houve intenção dele, essa coisa de interpretação do árbitro é complicada. O do Goiás sim, foi uma jogada desnecessária e nós conversamos sobre isso depois. Foi mais uma coincidência dele estar envolvido nos dois lances, porque hoje ele não colocou a mão na bola, ela que bateu na mão dele”