Para registrar jogadores na CBF e conseqüentemente utilizá-los já na 1ª Rodada do Campeonato Goiano, que começa na próxima semana, o Goiás Esporte Clube precisa da liberação da CNRD – Câmara Nacional de Resolução de Disputas.

Isso o Goiás não tem, como imaginei mais cedo que teria.

Fui em busca de informações para entender todo o contexto que veta o Verdão de contar com seus reforços em campo.

O Goiás na última segunda-feira (17), entrou com um pedido de acordo para quitar o valor de R$ 719.698,32 da dívida com o Goianésia por conta da negociação no início de 2020, em que Michael foi para o Flamengo. A equipe do Vale do São Patrício tinha direito a 5% do valor total da transferência que foi no valor de 7,5 milhões de euro.

O prazo para resposta ao pedido do clube esmeraldino é de uma semana e enquanto não existir um posicionamento, nenhum jogador pode ser registrado.

De acordo com o Jornal O Popular, se o Goianésia não aceitar a CNRD poderá determinar que a proposta seja aceita.

Proposta do Goiás – Entrada de 30% do valor – R$ 215.909,49 e o restante em seis parcelas de R$ 84 mil.

O Goianésia paralelo ao processo na justiça, notificou o Flamengo para que segure o valor que o Goiás tem direito na possível negociação para venda de Michael, ao Al Hilal, por conta da dívida que ainda não foi paga. A alegação de acordo com reportagem do Globo Esporte, é que o Goianesia tem o entendimento que seja uma forma de ter o direito assegurado direto da origem do pagamento.

Opinião

É uma novela deprimente e que causa constrangimento, acredito aos dois lados.

Não consigo entender do Goiás Esporte Clube. Ele pode até ter razão, porém como o caso está em regime de ‘segredo’ na Justiça, é difícil compreender o comportamento da diretoria alviverde.