O Vila Nova encara a Aparecidense neste sábado (18) pela décima rodada do Campeonato Goiano. Na última partida pelo estadual, o Tigre perdeu para o Goianésia, e junto, a liderança do campeonato. Apesar de ter o mesmo número de pontos do Goiás, líder do Grupo A, e do Camaleão, que é líder do Grupo B, o time colorado possui o saldo de gols inferior as outras duas equipes. Este sábado, no Serra Dourada, o técnico Mazola Júnior enxerga o duelo como a oportunidade perfeita para o Vila Nova reencontrar o bom futebol. 

“A Aparecidense vive um momento muito bom, mas nos preparamos bem para o confronto, treinamos muito forte esta semana, foi bem produtivo e vamos naquela expectativa de que a equipe vai reagir e jogar aquele futebol que estava tão bom e sendo motivos de elogios e entusiasmo por parte de todos até os oito minutos do segundo tempo contra o Goianésia”, afirmou. 

Após a perder para o Goianésia de 5 a 1, no estádio Valdeir José de Oliveira, a torcida colorada começou a cobrar muito da equipe e do treinador. Mazola ressaltou que momentos ruins acontecem, mas que o time colorado é capaz de passar por isso e conseguir chegar à final deste Goianão. 

“Essa pressão é normal, com time grande é assim. Fazia tempo que não conseguíamos um resultado extremamente negativo, então surgem mesmo todas essas dúvidas, questionamentos e fumaça. Mas estamos habituados com essa situação, não é isso que nos atrapalhar ou mudar a conduta e atitude no nosso trabalho do dia a dia”, declarou. 

Durante a semana o presidente Ecival Martins comentou que o time deveria mudar sua atitude dentro de campo, sentimento que também foi compartilhado pela torcida. O treinador não se deixou abalar e explicou que contra o Goianésia o time sofreu uma pane no sistema defensivo durantes alguns minutos e, por isso, levaram tantos gols. 

“Até os cinco minutos da segunda etapa ninguém dentro do Vila tinha reclamado de atitude, foram nos minutos finais que tivemos uma pane no sistema defensivo e levamos todos aqueles gols do Goianésia . Até então, este grupo nunca tinha sido questionado sobre atitude, comportamento e raça.  Pelo bom momento que construímos, mesmo tendo montado um elenco com as limitações que tínhamos, é admissível que acontecesse algo assim mais cedo ou mais tarde. O que não pode acontecer é ser algo constante”, finalizou Mazola.