Ministros e representantes do Turismo em 44 países assinaram neste sábado (21) a Declaração de Belém. O documento teve aprovação por unanimidade após reunião do grupo para discutir o turismo global mais sustentável, resiliente e inclusivo. Registraram apoio à carta as autoridades do G20, além de nações convidadas e organizações internacionais,
O documento encerra a presidência brasileira do G20 Turismo e terá apresentação na Cúpula de Líderes do G20, atualmente liderado pelo Brasil. O detalhamento ocorre em novembro, no Rio de Janeiro, para definir estratégias para o turismo global a partir de 2025. Na assinatura, os ministros assumem esforços com a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) e os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Entre os pontos está a sustentabilidade, destacando a produção de dados confiáveis, comparáveis e integrados sobre o impacto econômico, social e ambiental do turismo. Durante o evento, o ministro do Turismo, Celso Sabino, também falou de investimentos para a COP-30, que será em novembro de 2025 em Belém. “Inúmeras ações estão sendo realizadas em Belém, obras em estrutura viária, saneamento básico, na rede hoteleira” – veja entrevista completa no vídeo abaixo.
Ministros
A carta também destaca o papel humano no setor do turismo, a partir de “investimento contínuo em desenvolvimento de habilidades e treinamento profissional”. Inclui ainda definições do Relatório do Grupo de Trabalho de Turismo sobre Ações de Qualificação e Treinamento Técnico.
Demandas
Os ministros defendem, na carta, a “necessidade de oportunidades de treinamento inclusivas, garantindo que jovens, mulheres, pessoas em situações vulneráveis”. Apontam ainda que “comunidades locais e povos indígenas, conforme apropriado, tenham acesso ao desenvolvimento profissional no setor de turismo”.
Empresas
As micro, pequenas e médias empresas também são “essenciais para a resiliência econômica do turismo”. “Reconhecemos a necessidade de apoiá-las em transições verdes e sustentáveis e de adotar avanços tecnológicos para aumentar a competitividade e a sustentabilidade”. Para o grupo, o investimento nessas empresas “é essencial para gerar empregos locais e promover o desenvolvimento social”.
Investimentos
O relatório recomenda que organizações multilaterais e internacionais, além de instituições financeiras, forneçam linhas de financiamento em quatro áreas prioritárias. As duas primeiras são “resiliência climática e turismo positivo para a natureza” e “desenvolvimento social”. A terceira é o “desenvolvimento de novos produtos turísticos em comunidades locais”. Por fim, há a busca pelo “desenvolvimento de infraestrutura turística compartilhada”.
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*Este conteúdo segue os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 12 – Consumo e Produção Responsáveis; ODS 13 – Ação Global Contra a Mudanças Climática; ODS 16 – Paz, Justiça e Instituições Fortes, e ODS 17 – Parcerias e Meios de Implementação.