O presidente do Atlético Clube Goianiense, Adson Batista, admitiu a queda do Dragão para a Série B do Campeonato Brasileiro, após o empate contra o Athletico-PR nesta quarta-feira (9). Em entrevista coletiva após a partida, o dirigente fez um balanço da temporada até aqui.

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“Nós estamos rebaixados, vamos ser realistas. Não caímos hoje, mas ao longo do campeonato, que foi uma campanha irregular, teve jogos que jogamos muito mal. O Eduardo tem números muito bons, ele achou uma forma de jogar, definiu um time. Temos que ser racional, não é o que fica de ensinamento, porque a vida é feita de ensinamento a todo momento. Nós caímos de pé”, analisou.

Além disso, Adson Batista também revelou que foi ao vestiário parabenizar os jogadores pela luta dentro de campo. O presidente também elogiou a postura da torcida nesta partida.

“Comportou bem, cantou após o final do jogo, porque viu entrega, disposição, um time que não se entregou em momento nenhum. Para quem for ficar no Atlético, será respeitado. Quem sair vai ser pela porta da frente, porque deram o que tinham. Você vê o Kelvin que entrou, vai ser um jogador importante, vai servir para a Série B. Shaylon é um jogador que não quero que saia, honra a camisa. Gazal está se revelando cada dia mais um zagueiro de confiança. Temos muita gente”, citou.

Depois de um primeiro semestre ruim, com elenco curto, o Atlético-GO aproveitou a janela de transferências e foi o clube que mais contratou na Série A. Para Adson Batista, não é momento de justificar o número de contratações.

“Não é hora disso. Contratamos para tentar dar as opções necessárias. Perdemos muitos jogadores por lesões, coisa que não acontecia. Então, está tudo dentro da normalidade. O Atlético tem uma das folhas mais baixas do futebol brasileiro. Vamos cair de pé, se não tiver renovação da Globo vamos ter condição de voltar, porque vamos pagar em dia. Tentamos de tudo”, destacou.

Já pensando na próxima temporada, com Campeonato Goiano e quase certo a Série B do Campeonato Brasileiro, Adson Batista revelou o que espera levar de positivo e negativo para 2023 no Atlético-GO.

“Temos que tirar conceitos e entender que foi um ano positivo. Essas situações dos clubes que caíram, tenho certeza que o Atlético foi talvez o que merecia uma situação diferente, mas o futebol não é só merecimento. Tem hora que é competência, você precisa ser decisivo, jogar no limite, às vezes você tem que jogar uma competição tão difícil como o Brasileiro e não pensar em outra, saber tirar o foco de uma e colocar na outra. Nós aprendemos com isso. O que tiro mais de negativo para aprender é trabalhar mais com o adverso, que foram as lesões, o calendário que não pode repor a peça imediatamente, tem que esperar janela”, ressaltou.