As novas gerações são mais conscientes acerca da necessidade de aliar crescimento econômico e preservação do meio ambiente. E uma das formas de mudar o sistema econômico com suas questões sociais e ambientais é a economia circular. Assim, o artigo “A atuação das novas gerações na construção de uma economia mais circular”, de Mariana Cardoso e Simone Carvalho, versa sobre a relação das gerações millennials e a geração Z com a construção desse novo sistema.
A economia circular é uma forma de minimizar o desperdício no nosso consumo. Ela promove a reutilização de recursos e reduz o impacto ambiental de tudo que é produzido. Portanto, a geração millennials que nasceu entre 1981 e 1996 e a geração Z que nasceu entre 1997 e 2010, são duas gerações que fazem parte diretamente do debate acerca dos impactos ambientais atuais e como eles vão afetar as gerações futuras.
“Desde a tenra idade, eles testemunharam os efeitos das mudanças climáticas, o esgotamento de recursos naturais e a poluição generalizada. Essas experiências moldaram sua visão de mundo e os tornaram mais propensos a buscar soluções inovadoras para os problemas que herdarão”, justifica o artigo.
Mariana Cardoso e Simone Carvalho são membros do comitê técnico do Movimento Plástico Transforma. O movimento é um um espaço sobre economia circular do plástico que funciona no Museu Catavento, em São Paulo.
Inovações tecnológicas
As autoras também destacam a facilidade das duas gerações se adaptarem às inovações tecnológicas. A “afinidade” e a “habilidade” de aproveitar a tecnologia é um diferencial que elas possuem para impulsionar mudanças na sociedade.
“Dessa forma, a economia circular se beneficia enormemente das inovações tecnológicas, como a Internet das Coisas, a inteligência artificial e a análise de dados, que podem ajudar a rastrear e otimizar o uso de recursos ao longo de toda a cadeia de valor”, afirmam.
Então, os jovens devem ser protagonistas da transição para uma economia circular. Segundo o artigo, o protagonismo já é visto, pois os jovens estão repensando hábitos de consumo, buscando produtos sustentáveis, e influenciando as empresas com suas escolhas.
“Essa mudança de mentalidade está impactando não apenas o consumo, mas também o desenvolvimento de modelos de negócios mais sustentáveis, baseados em serviços e na economia do compartilhamento”, apontaram.
Economia circular
Os jovens estão mais engajados para moldar um futuro mais sustentável, destacou o artigo. Entretanto, ainda não atuam para que a economia circular seja o modelo econômico vigente na sociedade. Então, as autoras argumentam que eles precisam das ferramentas e das oportunidades adequadas.
“Isso inclui a educação para a sustentabilidade desde cedo, o acesso a programas de formação empreendedora e inovação, bem como o suporte e financiamento de iniciativas que promovam a economia circular”, contaram.
“À medida que as novas gerações passem a atuar fortemente na liderança, podemos ter esperança em um futuro em que a economia circular se torne a regra, garantindo um planeta mais saudável e próspero para as gerações futuras”, acrescentaram. O artigo pode ser acessado na íntegra no portal Notícia Sustentável.
*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta matéria, o ODS 12 – Consumo e produção responsáveis.
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