A Orquestra Fraternidade Sem Fronteiras une som, talentos e Educação por meio de projeto que acontece na capital sul-matogrossense, Campo Grande. A ação faz parte da Organização humanitária e Não-Governamental, Fraternidade Sem Fronteiras.

Desde 2019, a organização é responsável pelos diferentes polos localizados na capital, que recebem alunos de 7 a 17 anos em situação de vulnerabilidade social.

Os grupos participam de aulas de instrumentos clássicos e a partir de determinado período, compartilham as suas lições com o público durante apresentações artísticas.

Propósito

“É por meio das aulas de música que a criança irá levar para a sua vida como cidadão na sociedade valores como o amor ao próximo, valorização do ser e contribuir para um mundo melhor”, explica o coordenador responsável pela orquestra, Leonardo Camy.

(Foto: Assessoria/FSF)

Durante a semana, os alunos possuem duas aulas de instrumentos. Na lista, aparecem o violino, viola clássica, violoncelo, clarinete, flauta transversal, flauta doce, flauta pífaro, entre outros.

Assim, cerca de 60 alunos são apresentados a “mundos novos” a partir de partituras antes desconhecidas, mas que a cada aula, traçam um futuro com mais possibilidades.

Inclusão

“A musicalização é uma arte que se conectada com a vontade da criança e emoções é algo que motiva a se conectar com a sua sensibilidade, o bem, com o belo e com a arte inspiradora”, garante.

Além disso, de acordo com o coordenador, ao observar realidades de crianças e jovens que moram em regiões mais vulneráveis, é notório o potencial de transformação na rotina dos alunos envolvidos na Orquestra FSF.

(Foto: Assessoria/FSF)

“Muitas vezes eles estão em lares desestruturados, convivendo com a criminalidade e tendo convívios insalubres para o seu desenvolvimento. Quando chega um projeto como esse, ela tem a oportunidade de receber instruções de conduta aliadas à arte”, ressalta.

Desse modo, a arte passa a abrir um “canal de possibilidades”, ilustra o coordenador. Mais do que possibilidades, o contato com a instrução musical colabora para mudanças práticas, visíveis aos professores e voluntários envolvidos nas dinâmicas.

Efeitos

“Primeiramente, crianças muito agitadas tem uma rápida evolução na sua concentração e no foco de atenção. A música chama a atenção para um lado lúdico que muitas vezes falta para essa criança”, esclarece.

Diante disso, o instrumento aparece como um aliado para crianças e jovens advindos de diferentes realidades, mas que passam a compartilhar um repertório em comum durante a preparação na orquestra.

“O instrumento ajuda notoriamente até mesmo no desenvolvimento cognitivo e intelectual na escola”, exemplifica.

Apadrinhamento

“Graças aos corações que se conectam com a causa, estamos conseguindo fortalecê-lo, adquirindo novos instrumentos, ampliando novos polos e assim nós conseguimos levar o projeto adiante”, ressalta Camy.

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 4 – Educação de Qualidade e ODS 10 – Redução das Desigualdades

Leia mais: