Nesta quarta-feira (20) o Sistema Sagres de Comunicação dá continuidade à apresentação da série Arena Repense, um movimento que tem como objetivo repensar os esforços desempenhados pela sociedade sobre Consumo e Produção Responsáveis, que integra a 12ª meta do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).
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A educação como aliada na conservação ambiental foi o tema desta edição. Na reportagem da Sagres TV, exibida durante o Arena Repense, foi possível observar como escolas podem realizar atitudes simples que fazem com que crianças e jovens levem para casa sustentabilidade e consciência em relação ao meio ambiente.
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A bióloga e presidente do Instituto Venturi para Estudos Ambientais, Arlinda Cézar, reiterou que a Política Nacional do Meio Ambiente existe no Brasil há 23 anos, desde 27 de abril de 1999, mas que até hoje a Educação no país tem deixado a desejar quando o assunto é meio ambiente, e justifica que muito disso se deve à falta de engajamento político e da própria sociedade.
”A escola não tem feito o dever de casa, apesar dessas ações maravilhosas. A Lei traz uma coisa muito clara que é a educação ambiental de forma interdisciplinar, como tema transversal. O sistema de ensino tem feito um apagamento da educação ambiental. É uma política poderosa. É um instrumento sim capaz de mudar o comportamento. Até a própria BNCC traz um apagamento desse instrumento poderoso”, afirma.
Mais exemplos
Nesta edição da Arena Repense, jovens aprendizes da Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração (Renapsi) – Polo Tocantins, apresentaram exemplos de como reaproveitar materiais que iriam para o lixo comum e de como incentivar a reciclagem dos resíduos.
Os jovens apresentaram ideias sustentáveis como caixas para reciclagem, porta-revistas, coleta de pilhas e diversos exemplos de jogos e brinquedos feitos com material reciclável.
A coordenadora pedagógica da Renapsi – Polo Tocantins, Julina Amorim, reforça a importância da mudança de comportamento em relação a hábitos sustentáveis não apenas na escola e em casa, mas também no ambiente profissional.
”Paulo Freire já dizia que a educação muda o mundo, mas se muda através das pessoas, mudando hábitos, costumes, comportamentos. E este é o papel da instituição. Somos uma instituição formadora, e nós queremos trazer essa educação ambiental também para o ambiente profissional. Que o jovem chegue na empresa onde ele vai exercer suas atividades também com essa preocupação ambiental”, esclarece.
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