Nesta terça-feira (12) o Sistema Sagres de Comunicação dá continuidade à apresentação da série Arena Repense, um movimento que tem como objetivo repensar os esforços desempenhados pela sociedade sobre Consumo e Produção Responsáveis, que integra a 12ª meta do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

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O destino do lixo hospitalar foi o tema principal desta edição, que contou com a participação de centenas de jovens aprendizes, do jornalista do Sistema Sagres Samuel Straioto e da coordenadora pedagógica da Renapsi Polo DF Maria de Lourdes Araújo Silva. Assista a seguir a partir de 01:19:00

”As pessoas não sabem o que fazer com descarte de remédios de alta contaminação, dos testes de Covid, o que acaba sendo muito impactante na questão ambiental”, afirma Maria de Lourdes, que destaca o trabalho junto aos jovens aprendizes em relação à preocupação e a importância da destinação correta do lixo hospitalar.

Dúvida constante dos jovens aprendizes participantes da Arena Repense, o destino do lixo hospitalar não é de conhecimento de todos. O material é coletado separadamente por um veículo específico, e enviado para o tratamento que pode ser por meio de incineração (queimados em altas temperaturas) ou esterilização em enclaves próprios.

A reportagem de Sinval Lopes da série Repense Consumo aponta um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) que indica um alerta de risco mundial sobre a quantidade de lixo hospitalar produzido após o início da pandemia. De acordo com o documento, são 87 mil toneladas de equipamento de proteção individual (EPI), 140 milhões de kits de testes de Covid-19, 2,6 mil toneladas de resíduos sólidos, 731 mil litros de resíduos químicos e 8 bilhões de doses de vacina.

Em 2020, o aumento na produção de resíduos superou 70% do que era gerado antes da pandemia. Por ser um lixo que precisa de acondicionamento e tratamento especial devido ao risco de contaminação, o descarte não pode ser executado em aterros comuns. É necessário um processo de descontaminação por meio de usinas de bio resíduos. O diretor de uma destas usinas em Aparecida de Goiânia, Paulo Maia, conta como funciona o processo por meio da autoclave.

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