(Foto: Sagres Online)

Com vários problemas estruturais e sem dinheiro para manutenção básica, o Estádio Serra dourada virou uma pauta preocupante para os times do futebol goiano. Com um grande prejuízo acumulado nos últimos anos, já que não cobra aluguel das equipes e fatura apenas 10% das rendas dos jogos, a nova administração do estádio estuda juridicamente mudar o modelo de cobrança.

“Estamos trabalhando juntamente com o nosso jurídico pra ver qual será a melhor situação, porque do jeito que está, o estado está levando prejuízo, e com isso não dá pra fazer nenhum benefício. A intenção é juridicamente ver o que é possível”, explicou Júlio Chaul, novo gerente do Serra Dourada, que deixou claro que melhorias no Serra Dourada dependem da situação econômica do Estado.

“Ainda não temos nada na prática. O atual governo assumiu com mais de R$ 4 bilhões em débitos e não é só o Serra dourada que está em crise, mas todo estado. Estamos em busca de novas ideias e parceiras e ver o que pode ser feito politicamente. O que for transparente, juridicamente correto e na lei, é o que vamos fazer. A intenção é fazer do Serra Dourada, num futuro breve, ser aquele estádio que já brilhou no Brasil inteiro”, acrescentou.

Sobre a possibilidade de uma parceira com os clubes da capital, que poderiam bancar algumas obras para melhor a estrutura do Serra Dourada, Júlio Chaul não descarta, mas garante que tudo será feito dentro da lei.

“Neste momento, tudo é bem-vindo, porque nós não temos verba. Tudo o que for legal, transparente e juridicamente correto, estamos dispostos a ouvir”, concluiu.