O prefeito Paulo Garcia (PT) entende que as críticas dos adversários políticos são naturais, especialmente em um ano eleitoral. A declaração foi dada na manhã desta quarta-feira (8), durante entrevista à Rádio 730.

“É natural que as pessoas que se apresentam para disputar qualquer cargo eletivo façam críticas a quem é oposição. A nossa resposta é com trabalho e com o cumprimento do nosso plano de governo,” disse o petista.

Ouça a entrevista completa de Paulo Garcia: {mp3}Podcasts/2016/junho/08/PAULO_GARCIA__08_06{/mp3}

Paulo Garcia diz que a administração dele foi a que mais fez obras na história da cidade.

 

Afastamento do PMDB

Em entrevista ao repórter Rubens Salomão, da Rádio 730, o ex-prefeito Iris Rezende, disse que o PT se afastou do PMDB e que cabia ao Partido dos Trabalhadores justificar.

Em resposta, Paulo Garcia disse que a fala do líder peemedebista não condiz com a realidade e completou. “Quem merece mais respeito e mais consideração, até pela fidelidade e compromisso que eu sempre tive com o ex-prefeito Iris e com o partido dele, somos nós. Foi um afastamento planejado, começando pelo campo nacional. Eu tenho convicção que talvez tenha tido alguém leal como eu, mas mais não,” aponta.

Sobre uma possível reconciliação entre PT e PMDB, Paulo Garcia não descarta a possibilidade, mas diz que neste momento não é possível. Ele argumenta que o ex-aliado optou por se unir a setores conservadores da sociedade e cita a parceria entre Iris Rezende e Ronaldo Caiado.

Paulo Garcia diz que se sentiu esfaqueado pelas costas, quando Iris Rezende e o PMDB se afastaram dele.

 

Agenor Mariano

O vice-prefeito Agenor Mariano tem criticado abertamente o prefeito Paulo Garcia no decorrer deste ano. O petista diz que não entende a postura do peemedebista e revela, que antes de iniciar os ataques, o vice-prefeito teria feito uma declaração que até o deixou emocionado.

Paulo ainda afirma que não houve nenhum caso que provocasse o afastamento dos dois. Ele ainda diz que Agenor foi uma escolha dele como vice na chapa em 2012, pois Iris Rezende era contra a colocação de Agenor no posto.