A CBF divulgou áudio e vídeo da decisão da arbitragem no lance que resultou no segundo gol do Palmeiras diante do Goiás, no último domingo (7), na partida entre as equipes válida pela 21ª Rodada do Campeonato Brasileiro da Série A, disputada no Allianz Parque. O time paulista venceu pelo placar de 3 a 0.

O árbitro da partida foi o gaúcho Jean Pierre Gonçalves (FIFA). O árbitro de vídeo foi do potiguar Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro – que pediu revisão da jogada que foi um cruzamento na área do Goiás no finalzinho da etapa inicial, quando o Palmeiras vencia por 1 a 0. A bola tocou no braço do zagueiro Caetano que estava de costas.

Jean Pierri foi a cabine do VAR e analisou a jogada com os outros profissionais. Pablo Ramon disse que um braço do defensor estava “recolhido e o outro aberto”. Jean ao ver a imagem entende que existiu um ação de “bloqueio” e diz que vai voltar para o jogo com um “tiro penal” e sem cartão para o jogador esmeraldino.

O árbitro de vídeo (Pablo Ramon) fecha a checagem com a frase: “Ok, boa decisão”.

No site da CBF além do material em áudio e vídeo, também a explicação em texto da regra aplicada pela arbitragem para justificar a marcação da penalidade que foi bastante questionada em campo pelos jogadores do Goiás e pelo técnico Jair Ventura na entrevista coletiva após a partida.

Confira o vídeo

Regra (Texto no Site da CBF)

Tocar a bola com a mão/braço

Com objetivo de determinar com clareza as infrações de mão/braço, fica definido que o braço tem início na parte superior da axila, como está demonstrado na figura ilustrativa. Nem todo toque da bola na mão/braço de um jogador é uma infração.

Será uma infração se um jogador:

– Tocar a bola com sua mão/braço deliberadamente. Por exemplo, deslocando a mão/braço na direção à bola;

– Tocar a bola com sua mão/braço, quando sua mão/braço ampliar seu corpo de forma antinatural. Considera-se que um jogador amplia seu corpo de forma antinatural, quando a posição de sua mão/braço não é consequência do movimento ou quando a posição da mão/braço não pode ser justificada pelo movimento do corpo do jogador para aquela situação específica. Ao colocar a sua mão/braço em tal posição, o jogador assume o risco de sua mão/seu braço ser tocada pela bola e, portanto, deve ser punido;

– Marcar um gol na equipe adversária: diretamente do toque da bola em sua mão/braço, mesmo que acidentalmente, inclusive o goleiro; ou imediatamente após a bola tocar em sua mão/braço, mesmo que acidentalmente.