Enquanto alguns campeonatos estaduais foram ou serão retomados entre os meses de julho e agosto, o Goianão não tem uma definição. Paralisada por tempo indeterminado em março, a primeira divisão do Campeonato Goiano será pauta para os clubes e a federação no dia 4 de agosto, que discutirão o futuro do torneio. Goiás, Atlético Goianiense, Vila Nova e Aparecidense têm posicionamentos divergentes e ainda não há um consenso.

No Anápolis, o diretor de futebol Carlinhos Capilati, em entrevista ao repórter Rafael Bessa, da Sagres 730, destacou que “sabemos muito pouco do que será tratado e colocado de concreto nessa reunião. Na verdade, vamos ouvir. A ideia do Anápolis é que o campeonato volte somente no final do ano, para que o mesmo time que for montado para a temporada de 2021 seja utilizado, se for preciso, para terminar o campeonato de 2020”.

Retomar o torneio no final do ano, para o dirigente anapolino, é uma posição natural “pelas dificuldades. Hoje, se fosse antes disso, tipo em agosto, seria muito difícil ter que montar um elenco do zero para, talvez, fazer duas rodadas. Ao contrário disso, se montarmos no final de novembro para disputar o restante em dezembro, e já mantendo esse elenco para a temporada de 2021, seria o mais inteligente”.

Questionado acerca do rebaixamento – Anapolina e Iporá defendem a suspensão -, Carlinhos Capilati ponderou que “é difícil, porque cada clube tem os seus interesses. Nós temos o interesse que prossiga e se mantenha o regulamento, porque estamos praticamente com a vaga na Série D garantida. Mas é a federação que dá a palavra final, e acredito que o André Pitta terá o melhor caminho para que todo mundo saia satisfeito”.