UTI, diálise, boletim médico, infecção pulmonar, Oxigenação por Membrana Extracorporal. Essas são as expressões da campanha neste segundo turno em Goiânia, bem no clima deste atípico 2020, contaminado pelo novo coronavírus, e tema deste primeiro bloco do PodFalar.

Maguito Vilela (MDB) venceu o primeiro turno da eleição no domingo (15) com 36% dos votos, no momento em que seu estado de saúde piorava sensivelmente na UTI do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Ele foi entubado e no dia seguinte precisou passar por diálise e da ajuda de uma espécie de “pulmão artificial” a tal Oxigenação por Membrana Extracorporal, ECMO, na sigla em inglês.

Vanderlan Cardoso (PSD), que ficou em segundo lugar, com 24% dos votos válidos, partiu para o ataque. Em entrevista à Rádio Sagres 730, na terça-feira (17), ele acusou o adversário de falta de transparências nas informações sobre sua doença e disse que houve estelionato eleitoral. Presidente regional do MDB, Daniel Vilela rebateu no mesmo tom, armando o debate eleitoral deste segundo turno. À exceção a esse roteiro, foi o vídeo do prefeito Iris Rezende, divulgado quinta-feira (19), pedindo aos céus pela saúde de “nosso candidato”, em referência a Maguito.

No segundo bloco, a nova Câmara de Goiânia, que terá no próximo ano, 22 partidos, apenas um menos que em 2016. Havia expectativa de redução partidária, porque esta foi a primeira eleição com proibição de coligação nas chapas proporcionais. Para entender melhor esse cenário e por que se manteve a pulverização de legendas, ouvimos o cientista político e professor da UFG, Robert Bonifácio.

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