Fim de prazo: quem se filiou a um partido político até este sábado (2) está habilitado a disputar a eleição. O deputado federal Vitor Hugo foi para o PL para ser o candidato do presidente Jair Bolsonaro a governador de Goiás. O ex-prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha, filiou-se ao Patriota. Ambos serão oposição ao governador Ronaldo Caiado (União Brasil), e os três disputarão o eleitorado bolsonarista. Pela oposição, surgiu uma novidade: a filiação do ex-governador José Éliton ao PSB para reforçar a frente em favor da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na quarta-feira (29) o governador Ronaldo Caiado fez sua última tentativa de impedir o Patriota de abrigar Mendanha. Ele reuniu-se com Jorcelino Braga, presidente regional do partido, para propor uma aliança, mas não deu certo. Um dia antes o governador celebrou acordo com o Podemos, que estava com Mendanha, e entregou a presidência do Detran a Eduardo Machado em troca desse apoio. Ao agora ex-prefeito, ele renunciou ao mandato na quinta-feira (31), restou o pequeno Patriota.

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E a novela “Henrique Meirelles candidato a senador” em Goiás terminou com sua desincompatibilização do cargo de secretário da Fazenda de São Paulo nesta sexta-feira (1º) para ser candidato na eleição paulista.  Desde que se lançou pré-candidato a senador, em fevereiro do ano passado, Meirelles estava mais secretário de Fazenda de São Paulo do que pré-candidato em Goiás.

A surpresa da semana surgiu da oposição ao bolsonarismo. José Éliton deixou o PSDB nesta quarta-feira (30) e filiou-se ao PSB, numa articulação liderada pelo ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, também recém-filiado ao PSB. Éliton e o pré-candidato do PT a governador, Wolmir Amado, reuniram-se na quinta-feira para discutirem a construção conjunta de “uma frente ampla” em Goiás.

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