As substituições quase mensais na equipe do primeiro escalão da prefeitura de Goiânia, caso da demissão do secretário de Finanças, Geraldo Lourenço, nesta terça-feira (22), e a semana que acabou, mas não terminou para as articulações político-eleitorais são os temas deste episódio do PodFalar.

O anúncio da demissão de Geraldo Lourenço foi a 10ª mudança na equipe do primeiro escalão do prefeito Rogério Cruz em apenas um ano de mandato, quase uma por mês. Não estão nesta conta as substituições que o prefeito promoveu em decorrência do rompimento do MDB com seu governo, em abril do ano passado.

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O presidente da Comurg, Alex Gama, está demissionário desde 15 de março à espera da nomeação de seu substituto. Ele só completaria um ano no cargo em 13 de abril. Houve trocas também nas secretarias de Infraestrutura, de Comunicação, de Administração, de Governo, e de Desenvolvimento e Economia Criativa; no Escritório de Prioridades Estratégicas, no Imas (o instituto de assistência dos servidores municipais) e na Controladoria-Geral do Município. Duas secretarias, a de Desenvolvimento e Economia e a de Governo, são comandadas por um único titular.

No segundo bloco as intermináveis articulações dos partidos e suas lideranças para filiações partidárias e a formação das chapas proporcionais. Quem vai ser o candidato do presidente Jair Bolsonaro em Goiás? Seu fiel aliado, o deputado Vitor Hugo, ou o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, neo convertido ao bolsonarismo? Ainda é possível um apoio, mesmo que envergonhado, dos bolsonaristas ao governador Ronaldo Caiado?

A semana acabou sem essas respostas. A filiação de Gustavo Mendanha segue paralisada. Indeciso estava e indeciso continua o ex-ministro Henrique Meirelles sobre sua candidatura a senador pelo PSD. E as listas de candidatos a deputados federais e deputados estaduais estão como aquela velha piada: parecidas com cabelo de freira; todo mundo sabe que existe, mas ninguém vê.

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