No ano de 2021, a Prefeitura de Goiânia desistiu de continuar contrato de empréstimo junto à Caixa Econômica Federal na ordem de R$ 780 milhões. A alegação da administração municipal eram os juros altos. No entanto, a gestão pretendeu continuar obras com recursos próprios.

Ouça o programa em formato de podcast:

Ouça “PodFalar #184 | A busca da prefeitura por R$ 1 bilhão e a reconstrução da narrativa tucana” no Spreaker.

A época, o prefeito Rogério Cruz, tinha a expectativa da entrada de recursos da venda da folha, o que deve acontecer somente agora em 2022, e com valor abaixo do esperado. O Município deve receber R$ 165 milhões do banco Itaú. A expectativa inicial era superior a R$ 200 milhões.

Sem o empréstimo junto à Caixa, com pouca verba própria, o município vem tentando alternativas para concluir e iniciar novas obras de mobilidade urbana. A prefeitura tem buscado recursos junto ao Ministério de Desenvolvimento Regional, a própria Caixa Econômica Federal e até mesmo a organismos financeiros internacionais.

PSDB

O arquivamento das denúncias da Operação Cash Delivery, a revisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE), resultando aprovação das contas de 2018 (com ressalvas) e o trancamento do inquérito que investigava o ex-governador de Goiás, José Eliton, na segunda fase da Operação Decantação pode trazer fôlego a Marconi Perillo e ao PSDB.

Tucanos tentam construir nova narrativa. No último final de semana, Marconi admitiu, pela primeira vez publicamente, que pode disputar o governo de Goiás, em encontro realizado em Quirinópolis. Após o desenrolar de fatos que beneficiaram o ex-governador Marconi Perillo (PSDB), membros da base Caiadista avaliam que nas atividades de pré-campanha é preciso fazer uma contraposição para desconstruir narrativa adotada pelo tucano nos últimos dias.

Confira edições anteriores do PodFalar: