O retorno da antiga Celg-D ao debate político em Goiás para possível novo processo de venda, por valor cinco vezes maior que o pago pela Enel em 2016, e o fechamento das contas do estado com superávit em 2021, antes da vigência do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), são os temas deste PodFalar. A edição #181 do primeiro podcast de política de Goiás tem as participações de Samuel Straioto, Fernanda Santos e Rubens Salomão.

Menos de seis anos depois de assumir efetivamente a distribuição de energia elétrica em Goiás, o grupo italiano Enel planeja vender a antiga Celg Distribuição (Celg-D). A informação foi apresentada pela Agência Reuters nesta semana. Atualmente, a companhia é avaliada em R$10 bilhões – valor quase cinco vezes maior do que o preço pago pela Celg-D em 2016.

A estatal foi vendida em leilão por R$ 2,187 bilhões. Apesar da valorização depois da privatização, há dívidas que podem fazer o valor cair para R$5 bilhões e dificuldades em cumprir metas no Estado. De acordo com a Reuters, já haveria empresas interessadas, entre elas CPFL Energia, Neoenergia e a EDP Brasil.

O governador Ronaldo Caiado (UB), depois de relação marcada por críticas e elogios à Enel, agora volta a adotar discurso de cobrança por investimentos e melhor serviço, mesmo que seja por meio de nova venda da companhia.

No segundo bloco, o destaque fica para avaliações da secretária estadual de Economia, Cristiane Schmidt, que prestou contas à Assembleia Legislativa do superávit de R$ 807 milhões no fechamento de 2021. Por fim, você confere o retorno do quadro Língua Solta, que apresenta e analisa o retorno às declarações públicas do vice-governador Lincoln Tejota, que alfineta o pré-candidato a vice escolhido por Caiado, Daniel Vilela (MDB).

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