A investigação sobre a morte do cronista esportivo Valério Luiz deve continuar em sigilo total, segundo o secretário estadual de segurança pública, João Furtado Neto. Poucas informações foram reveladas até agora e menos ainda devem ser publicadas antes da prisão dos suspeitos.

O secretário confirmou, em entrevista exclusiva, que a polícia civil já trabalha com suspeitos específicos. Os nomes do executor e do mandante do crime não serão divulgados, assim como os retratos falados, para não prejudicar o andamento do inquérito.

A execução de Valério Luiz aconteceu na porta da Rádio Jornal no início da tarde de quinta-feira, 05, e começou a ser investigada pela Polícia Civil alguns minutos depois do assassinato por determinação do governador Marconi Perillo ao secretário João Furtado, que foi ao local do crime acompanhado da delegada-geral, Adriana Accorsi.

Em entrevista nesta terça-feira, 10, Furtado afirma que a secretaria tem empenho total para a elucidação deste grave homicídio. “Já temos uma linha de investigação. Estamos trabalhando nela e temos alguns elementos de informações. Minha expectativa é que as investigações avancem rápido e que em breve estejamos informando em que circunstâncias ocorreu o crime e apresentar os autores já custodiados”, explicou.

Questionado se a polícia já sabe quem são os autores, o secretário respondeu: “Nós temos suspeitas e estamos tentando comprová-las. Na investigação criminal, às vezes não basta saber quem foi, é preciso provar. Nós estamos buscando os elementos de convicção dentro desta linha de investigação que adotamos.”

João Furtado ainda confirma que polícia civil está certa de que a morte de Valério Luiz foi consequência de insatisfações causadas pelas críticas que ele fazia a pessoas ligadas ao meio do futebol goiano. O pai de Valério, o também cronista Manoel de Oliveira, afirmou que o único problema que Valério tinha em sua atuação profissional eram os constantes conflitos com a diretoria do Clube Atlético Goianiense.

O clube enviou ofícios à PUC TV e à Rádio Jornal 820 pedindo a saída de Valério Luiz de seus quadros de profissionais.

 

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