Gravações telefônicas feitas pela Polícia Federal revelam que o grupo do empresário Carlos Cachoeira, denunciado por suspeita de comandar um esquema de exploração de jogos ilegais, negociou propina no Incra com o objetivo de regularizar uma fazenda, informa reportagem publicada na Folha desta terça-feira (03).

Segundo relatório da PF, datado de novembro passado, são veementes os indícios da corrupção de servidores públicos em troca das liberações e assinaturas necessárias para regularização da área. O mesmo menciona valores e diz haver envolvimento do superintendente do Incra no Distrito Federal, Marco Aurélio Bezerra da Rocha, com o grupo de Cachoeira.