As discussões sobre as mudanças na política nacional de alfabetização voltaram a protagonizar as reuniões propostas pelo Ministério da Educação na última segunda-feira (10). O ministério apresentou a alfabetização completa de todos os alunos até o final do 2° ano como uma das metas objetivas.

Conforme informações do MEC, a reunião faz parte de uma série de encontros que debatem a reestruturação da política no país.

De acordo com representantes, o panorama geral sobre a nova proposta inicial do Ministério já foi apresentado na ocasião. Além disso, houve espaço para contribuições dos dirigentes dos estados e secretários municipais.

“Tem uma força na educação, na boa escola, que faz com que seja realmente um pilar de prosperidade para as pessoas, para as famílias e para a sociedade de maneira geral”, afirmou a secretária executiva do MEC, Izolda Cela.

Trabalho conjunto

Segundo a representante da Secretaria de Educação Básica (SEB), para que haja avanços perante os esforços na alfabetização, é preciso integração entre esferas municipais, estaduais e federais.

“Fizemos um desenho da política, mas ela precisa ser construída por todos nós”, ressaltou Kátia Schweickardt, secretária da SEB.

Nesse contexto, é válido destacar dados apresentados sobre o cenário atual de escolarização no país. De acordo com as informações, dos 2,8 milhões de crianças que concluíram o 2º ano do Ensino Fundamental, cerca de 61,3% apresentou baixo desempenho em Língua Portuguesa.

Indicadores

O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), um dos principais instrumentos de avaliação do país para a etapa de educação básica. Nesse sentido, outro dado que demonstra a urgência do debate é a chamada distorção idade-série. Segundo o Censo da Educação Básica de 2022, o índice chegou a alcançar 18,5% das matrículas dos anos finais do Ensino Fundamental.

*Com informações do Ministério da Educação

Leia mais: