Motoristas do transporte coletivo da grande Goiânia decidiram em assembleia no último domingo (7) por realizar uma greve geral da categoria no início da próxima semana.

Em audiência realizada na manhã desta quinta-feira entre o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Goiás (Sindittransportes) e as empresas do transporte coletivo, ambas as partes não chegaram a um entendimento sobre a legalização greve, como relata o presidente do Sindittransportes, Alberto Magno Borges.

“O procurador fez uma proposta para que rode 70% da frota no horário de pico e 50% no entre-pico. As empresas concordam mas nós não concordamos, porque 70% da frota rodando não é greve, faz pouca diferença”, ressalta.

Ainda de acordo com o presidente do Sindittransportes, os trabalhadores aceitaram a proposta salarial feita pelo procurador do Ministério Público do Trabalho durante a audiência, mas as empresas ofertaram um valor abaixo do esperado pelos motoristas.

“Os empregados baixaram a proposta, aceitaram a proposta do mediador, José Marcos Cunha Abreu, de 11,08% linear, mas retroativo a 1º de março. As empresas estão fazendo uma proposta de 5,5%. É praticamente metade”, discorda.

A reportagem da 730 entrou em contato com a Rede Metropolitana de Transportes Coletivos de Goiânia (RMTC), que informou por meio da assessoria de imprensa, que as empresas estão fazendo todos os esforços para selar um acordo com a categoria para que não ocorram paralisações no serviços.

Os motoristas deverão analisar as propostas durante nova assembleia marcada para este domingo (14) na sede da Metrobus. Caso a oferta não seja aceita, a greve deverá ter início às 00h de segunda-feira (15).

Com informações do repórter Jerônimo Junio