A Prefeitura de Goiânia iniciar no primeiro semestre de 2024 a terceirização da gestão e do serviço da coleta de lixo na cidade. No último dia 30 o Município lançou um processo licitatório que envolve os serviços de coleta de resíduos, coleta seletiva, remoção de entulho e varrição mecanizada. O serviço deixará de ser responsabilidade da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg).

A crise da coleta de resíduos pela cidade diminuiu e está mais próxima da regularidade. Em alguns locais ainda há relatos de irregularidades em dias e horários. Após reposição de peças em caminhões coletores compactadores, o recolhimento dos resíduos segue sendo feito com veículos próprios da Comurg.

Problemas e soluções da coleta de resíduos sólidos em Goiânia foi tema da edição 6 do Pauta 1.

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Terceirização

O valor total previsto para a contratação da terceirizada é de até R$ 20,5 milhões por mês, conforme serviço medido. De acordo com a prefeitura, quando a empresa estiver em atuação, será subtraído cerca de 30% do total do contrato anual da Comurg.

A previsão é que o novo contrato contenha a contratação do uso de 50 caminhões, sendo 29 caminhões compactadores de 23 toneladas e 21 de 16 toneladas para a coleta domiciliar, além de 300 coletores.

Segundo a prefeitura, para a coleta seletiva serão contratados 23 caminhões por turno.

Caminhões

Além da terceirização dos serviços, de forma emergencial a Comurg pretende fazer um pregão eletrônico para o aluguel de 30 novos caminhões, que se somarão a 16 caminhões da frota própria da Comurg, número necessário para manter a coleta de lixo regular em toda a cidade.

Em entrevista recente a Sagres, o presidente da Comurg, Alisson Borges, disse que haverá uma reserva técnica de caminhões, para dar suporte ao serviço em caso de quebras ou outras situações emergenciais.

O tema integra o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU): ODS-11 Cidades e Comunidades Sustentáveis.

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