O presidente Marco Antônio Maia comemorou a classificação do Goianésia para a primeira final de Goianão da história do clube. O duelo será contra o Atlético em jogo único no Estádio Antônio Accioly, em razão da melhor campanha do rubro-negro na competição. Para o dirigente, o favoritismo é do adversário, mas o Azulão quer levar o caneco para o Vale do São Patrício.

“A gente sabe que o Atlético é o favorito, mas dentro do futebol não tem isso. São 11 contra 11 e a gente vai tentar, quem sabe, voltar com um título inédito para nossa cidade”, afirma. “O bom do futebol é isso, a gente pode sonhar. O favoritismo é do Atlético, mas vai ser um Davi contra Golias”, afirma.

Na entrevista, o presidente destacou a rivalidade com o Jaraguá e a diferença da folha salarial do Goianésia em relação ao Atlético. Marco Antônio Maia afirma que a grande força do Azulão é a equipe como um todo.

“O nosso diferencial é o coletivo, não tem nenhum jogador que distoa. Um time que criou corpo, que criou vontade de crescer. São jogadores que querem sonhar com um futuro melhor no futebol”, descreve.

Diferente da semifinal de hoje (18) no Amintas de Freitas, a final contra o Atlético no Accioly será com a presença do árbitro de vídeo (VAR), tecnologia que conta com o apoio do presidente do Azulão.

“É sempre importante. É uma tecnologia que veio para ajudar, para somar. A gente está pronto. Eu acho que o VAR veio para ajudar. A gente vai ser parceiro nisso para que o futebol seja decidido dentro de campo, que não seja por erro de ninguém”, conclui.

Cada equipe arca com cerca de R$ 12 mil para contar com o VAR na partida. Será o segundo jogo da história do Goianão com a tecnologia, e a primeira final do torneio estadual com o árbitro de vídeo.