Sagres em OFF
Rubens Salomão

Presidente do MDB em Goiás discorda de defesa por rompimento entre Caiado e Bolsonaro

O presidente do MDB em Goiás, Daniel Vilela, discorda da defesa feita pelo deputado estadual Humberto Aidar (MDB) para que o governador Ronaldo Caiado (DEM) defina novo rompimento de relação política com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Para o ex-deputado federal, a postura do parlamentar é compreensível, mas qualquer enfrentamento, neste momento, seria prejudicial ao objetivo comum, que é o combate inteligente à pandemia de covid-19.

A pressão sobre Caiado em relação à postura negacionista de Bolsonaro cresceu nesta semana e ganhou eco em discursos durante sessão remota da Assembleia Legislativa. Como informado aqui, caiadistas como o presidente Lissauer Vieira (PSB) e o líder do governo, Bruno Peixoto (MDB), defenderam as respostas do governo estadual ao mesmo tempo em que cobram agilidade da União da aquisição e distribuição das vacinas.

Humberto Aidar e Francisco Oliveira (PSDB) elevaram o tom e cobraram o rompimento. “Eu acho que, neste momento, rompimento político é algo extremamente inadequado. Não é por aí. O fato, e a colocação do deputado Humberto Aidar vai nesse sentido, é que o presidente tem falhado na gestão dessa pandemia, com foco em outras situações. Perdeu o timing da vacina e nós poderíamos estar com uma quantidade bem maior da nossa população imunizada”, afirma.

Alternativas

Além de postura sóbria, no sentido administrativo, a avaliação de Daniel Vilela, sem críticas ou cobranças duras a Ronaldo Caiado, mostra a manutenção do MDB no meio do caminho entre oposição ou apoio à gestão estadual. Quando perguntado sobre o assunto, Daniel garante que o partido é oposição, mas que a formação de alianças para a eleição e 2022 é outra história.

Cópia

O ex-governador Marconi Perillo mimetizou o pronunciamento do governador Ronaldo Caiado (DEM), que apelou para a sensibilidade dos goianos para o cumprimento do decreto com medidas restritivas, e também postou nas redes sociais um pronunciamento. O conteúdo, no entanto, é uma série de repetições.

Críticas

Marconi tenta assumir o papel de principal opositor a Caiado e repete, no vídeo, críticas ao fato de o atual governo não ter realizado grandes obras e nem pagado dívida externa, com a união. E alega ter deixado “uma das maiores redes hospitalares do país”, para apontar ineficiência da administração que assumiu em 2019. O discurso tem sido rebatido de pronto pelo governador, que tem entre suas bandeiras a “regionalização da saúde”.

Indicação

O cientista político e professor da UFG, Robert Bonifácio, teve cessão autorizada para assumir cargo de secretário executivo do Escritório de Prioridades Estratégicas da Prefeitura de Goiânia. Segundo ele, vai contribuir para modernização das gestões de pessoas, incubação de projetos, elaboração de parcerias público-privadas, além do monitoramento de políticas públicas.

Sinal positivo

A Secretaria de Tesouro Nacional (STN) encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última semana o reconhecimento de que o governo de Goiás respondeu a todos os problemas questionados pelo Ministério da Economia. A declaração ocorre no processo renegociação da dívida com o governo federal e de representa resposta positiva ao pleito goiano, segundo a secretária de Economia, Cristiane Schmidt.

Detalhes

A intenção do estado é confirmar a adequação às exigências da Lei Complementar 159/17, com redução 20% dos incentivos fiscais ou outros benefícios que resultem em renúncia de receitas; revisão dos regimes jurídicos de servidores, entre outros projetos já aprovados nos últimos dois anos pela Assembleia Legislativa.

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