O atacante Dellatorre, de 29 anos, foi contratado pelo Atlético Goianiense com a expectativa de ser o “homem-gol” da equipe atleticana, entretanto, o atleta não vem correspondendo a esse status. Em nove jogos disputados com a camisa do Dragão marcou apenas dois gols e de duas assistências. A título de comparação, em nove jogos pelo CSA, equipe em que estava em 2021, foram oito gols.
O centroavante ficou fora do primeiro jogo das quartas de final do Campeonato Goiano contra o Morrinhos, sequer foi relacionado para a vitória rubro-negra por 1 a 0 fora de casa. Após a partida no Centro Esportivo João Vilela, o técnico Umberto Louzer despistou sobre o futuro do atleta e disse que era uma “questão administrativa”.
Mas a saída de Dellatorre do Atlético-GO pode estar próxima, quem deu indícios foi o presidente Adson Batista. De acordo com o dirigente, o atacante tem proposta do exterior.
“O jogador até então não se adaptou, não rendeu ao que a gente esperava, e eu fui comunicado pelo empresário que ele tem uma proposta. Eu senti que o jogador não está com a cabeça muito aqui (Atlético) e nós precisamos de todo mundo a 1000%”, disse Adson que revelou que as sondagens são de vários clubes, mas todos estrangeiros.
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Apesar disso, o presidente atleticano afirmou que para deixar o clube é necessário que a proposta tenha uma boa “compensação financeira” para ser aplicado em outras áreas. “Vamos aguardar para ver o que ocorre. Futebol, infelizmente, tem essas coisas e nós temos que encarar de frente”.
Mesmo sem a confirmação da possível saída de Dellatorre, o Atlético-GO já está no mercado em busca de um atacante, porém o presidente salienta a dificuldade de achar boas opções. Por isso também destacou que os jogadores precisam mostrar resultado e retorno dentro de campo.
“Nós temos que buscar alternativas. Algum jogador vai sair, aqui não tem compromisso com erro. Eu sempre falo que aqui no Atlético não é casa de caridade, nós precisamos ter retorno. Esses ajustes vão acontecer”, finalizou.
Mariana Tolentino é estagiária do Sistema Sagres de Comunicação, em parceria com o Iphac e a Unialfa sob supervisão da jornalista Nathália Freitas.
