Desde 2020, nenhum outro jogador participou de tantas partidas do Atlético Goianiense quanto Marlon Freitas. Destacado nacionalmente como um dos principais volantes do Campeonato Brasileiro, o jogador de 26 anos se tornou referência no futebol goiano e está prestes a completar 100 jogos com a camisa rubro-negra.
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Na terceira temporada pelo clube de Campinas, o meio-campista carioca, natural da capital fluminense, entrou em campo 99 vezes. Depois de 50 partidas no primeiro ano, no segundo foram 43, depois de superar uma grave lesão no pé. Em 2022, participou de mais seis jogos. Durante o período, marcou seis gols e deu 11 assistências.
No próximo sábado (19), no clássico contra o Vila Nova, pela 8ª rodada do Campeonato Goiano, Marlon Freitas completará o seu 100º jogo como atleticano. Protagonista na entrevista coletiva da tarde desta quinta-feira (17) no CT do Dragão, o jogador destacou que “a primeira palavra que tenho a dizer é gratidão”.
“É uma marca muito importante para mim e o Atlético estará para sempre no meu coração. Poucos jogadores conseguem ter essa marca, e fiquei feliz com a postagem nas redes sociais. Quero agradecer a todo o estafe, por ter me recebido muito bem desde o primeiro dia, e espero dar continuidade à essa linda história”, completou.
Momento mais marcante
Um dos protagonistas das suas melhores campanhas da história do clube no Brasileirão, com duas classificações seguidas para a Copa Sul-Americana, Marlon Freitas, de toda forma, recorda com carinho de outra passagem. De acordo com o volante, “sempre deixei claro que o que marca um jogador no clube são as conquistas”.
“Tenho vários momentos bons aqui, mas o mais marcante é o título goiano, em que pude ser o capitão e levantar a taça. Foi um momento muito bom para mim e ficará sempre guardado comigo. Espero repetir esse ano também, sabendo da dificuldade, mas estamos preparados para fazer um grande ano e conquistar o título goiano”, ressaltou.
Classe e elegância
Além da liderança e força física, Marlon Freitas também chama atenção por sua técnica apurada e qualidade nos passes longos. Segundo muitos torcedores, o camisa 8 rubro-negro entra em campo como se estivesse de terno e gravata. Modesto, o volante frisou que “tento fazer o meu melhor sempre e dar o meu máximo”.
“Nem sempre estarei bem tecnicamente, mas luta e vontade nunca faltarão. Claro que fico feliz com esses tipos de elogios, mas os meus pés estão sempre no chão, então é manter a humildade e a seriedade para fazer um grande ano”, finalizou o meio-campista, revelado pelo Fluminense e com passagens por Criciúma e Botafogo-SP no futebol brasileiro.
Revanche no clássico
Por destino, o 100º jogo pelo Atlético será um reencontro contra o adversário em que acabou expulso no primeiro turno do Goianão, o rival Vila Nova. O meio-campista explicou que, no primeiro jogo, “aconteceu uma fatalidade. Não é uma coisa comum, ainda mais comigo, que fui expulso duas vezes em toda a minha carreira”.
“O jogo estava ‘pegado’ e assumo o meu erro, mas já é passado e pode ter certeza que isso não se repetirá”, reforçou Marlon Freitas, que apontou que “é montar a melhor estratégia para fazermos um grande jogo. Jogando um clássico em casa, tenho certeza que a torcida irá comparecer em grande número para, juntos, conquistar os três pontos”.
