A vereadora Priscilla Tejota (PSD) faz parte de um pequeno grupo que se coloca como oposição à gestão do prefeito de Goiânia Iris Rezende. Mas ela garante que o objetivo do posicionamento é fiscalizar a cidade.

A parlamentar entende que serão necessários pelo menos seis meses para fazer uma avaliação mais concreta do início da administração do prefeito. “O Iris está tomando pé da prefeitura. Já começou alguns trabalhos na cidade. O começo de mandato é muito difícil,” pondera.

Ouça a entrevista completa da vereadora Priscilla Tejota: {mp3}Podcasts/2017/janeiro/19/priscilla_tejota{/mp3}

Priscilla revela que pelos vereadores eleitos, ela imaginava que a oposição teria mais membros na Câmara, porém, acredita que o grupo ainda pode crescer com o passar do tempo. “No início de mandato todo vereador quer espaço no Poder Executivo, então é difícil ser oposição,” explica.

Eleição

A vereadora apoia representação feita pelo vereador Jorge Kajuru (PRP) junto ao Ministério Público, na qual, ele pede a anulação da eleição que elegeu Andrey Azeredo (PMDB) para a presidência da Câmara.

De acordo com Priscilla, que foi uma sessão realizada durante a madruga, sem a presença da imprensa e conduzida de uma maneira que levanta suspeitas.

Priscilla confirmou que o setor imobiliário interferiu na eleição da mesa diretora, mesmo garantindo que não participou de nenhum encontro com seus representantes. A vereador disse que foi convidada pela vereadora Sabrina Garcêz (PMB), mas que negou.

A parlamentar aponta que o senhor Leopoldo Jardim foi quem comandou reuniões com vereadores, tendo ele, o papel de ‘facilitador’. O empresário atuaria como ponto de convergência dos vereadores que elegeram Andrey Azeredo.

PDT

Priscilla conta que foi convidada a disputar a eleição pelo PDT, mas que optou por seguir no PSD, partido que ela ajudou a fundar no Estado de Goiás.