Com o slogan “Comunicador Adolfo Campos, gente como você”, o radialista deixa um legado na rádio e na TV. Aos 61 anos o profissional morreu deixando a crônica esportiva, onde atuou por cerca 40 anos. O comentarista morreu nesta quinta-feira (8) e será lembrado por sua dinâmica e criatividade no esporte.
Natural de São Luiz de Montes Belos, o radialista e apresentador atuou nos principais veículos de comunicação de Goiás. Recentemente, Adolfo Campos apresentava um bloco esportivo na TV Serra Dourada e também atuava na Rádio Bandeirantes.
Ele também fez parte do time “Feras do Kajuru”, do Sistema Sagres de Comunicação, em 2019. Na oportunidade ele participou do programa Debates Esportivos, das jornadas e do tradicional “Bola e Viola”. Esse último programa foi a junção de duas paixões do profissional, futebol e sertanejo.
Ao longo da manhã, amigos do Sistema Sagres de Comunicação manifestaram carinho ao profissional. O também comunicador, José Carlos Lopes, lamentou a morte do amigo e ressaltou as qualidades de Adolfo Campos. “Trabalhador incansável, aquele companheiro sempre muito divertido. Muito alegre, contando suas piadas, suas histórias. É um companheiro que deixará muita saudade”, expressou José Carlos.
O jornalista Charlie Pereira, do Hora do Esporte, também se manifestou sobre a perda. “Sem papas na língua. Adolfo sempre foi direto para se posicionar em relação aos assuntos. Apresentador único que inspirou muitos profissionais de imprensa. Adolfo além de brilhante comunicador, tinha um grande coração e em momentos de dificuldades de muitos companheiros, ele sempre se apresentou para auxiliar. Vai com Deus”, escreveu Charlie Pereira.
No programa Hora do Esporte os apresentadores e colaboradores lembraram momentos com o radialista. Na abertura do programa o apresentador Wendell Pasqueto destacou os canais por onde Adolfo Campos atuou e lamentou a morte do profissional.
Ainda na programação da Hora do Esporte, Evandro Gomes conto como recebeu a notícia da morte do companheiro de profissão. “Uma notícia que pegou a todos de surpresa, para vermos como a vida nos prega grandes surpresas, golpes duros. De acordo com que fui informado, ele trabalhou até 00h51, foi para casa, dormiu e não acordou”, conta.
Evandro destacou as qualidades de Adolfo Campos. “Irreverente, personalidade. Falava o que entendia o que era certo. Se magoasse, não tinha problema, porque o coração grande o colocava em outra situação fora daquele momento da crítica”, lembra.
Tim, que também compõe o time da Hora do Esporte, lembrou de quando começou nos “Feras do Kajuru” ao lado de Adolfo Campos. “Hoje não será um dia fácil. Quando entrei no projeto Feras do Kajuru, nós entramos praticamente juntos. De lá para cá eu tive uma amizade muito forte com o Adolfo, porque eu trabalhei muitas jornadas com ele e estive sempre muito próximo dele”, relembra.
Ao Sagres Online, Justino Guedes, apresentador do programa Raiz Brasileira, também lamentou a morte de Adolfo Campos, “hoje é um dia muito triste na crônica esportiva, perdemos um grande comunicador, um companheiro de rádio que fazia rádio como poucas pessoas, com seu jeito e a sua maneira de conduzir as jornadas, jornalismo, programas sertanejos… A gente sempre aprendeu com ele”.
“Era muito querido, várias vezes saí com ele pelas ruas e vários fãs os abordavam. Adolfo trabalhou no rádio e na TV até o seu último dia de vida, ele tinha boas amizades no microfone e fora dele, no dia a dia e com as pessoas que encontrava pelas ruas. Ele gostava de uma resenha, de um bate papo, gostava de estar sempre com as pessoas por perto. Tinha um carinho e um respeito muito grande por ele, me ensinou muito” relembrou.
“Ouvia o Raiz Brasileira todos os dias e sempre que o elogiava ao vivo ele me ligava e falava: você exagera por que é meu amigo. E eu dizia para ele: não Adolfo, é porque estou falando de coração, se estou falando é porque você é esse baita profissional que agora partiu e foi morar com Deus. Fica aqui saudades e mais saudades, que o Adolfo Campos descanse em paz”, desejou Justino Guedes.
