De olho no meio ambiente, uma iniciativa da Universidade Federal de Goiás (UFG) visa aproximar da sociedade um método simples e eficaz de destinar os resíduos gerados dentro de casa, e que geralmente acabam parando no lixo. No Tom Maior #101 desta sexta-feira (18), a professora e coordenadora do Projeto Compô contou como teve início a ideia de promover a compostagem nos lares goianos.

“Ele surgiu da iniciativa de algumas pessoas, inclusive a Cecília, de chamar para o início de fevereiro desse ano quem tivesse interesse. Foi um convite aberto a todos. Nesse dia apareceram umas 20 pessoas, no máximo, e dos mais diversos campos. Tinha professores, gente ligada à escola pública, particular, pessoas que tinham interesse em compostagem e estudar o tema, especialistas, a gente tinha um grupo muito heterogêneo como tem até hoje”, relata.

Segundo a professora, antes da pandemia, foi possível realizar entre três e quatro encontros, no Diretório Central dos Estudantes, da UFG no Setor Universitário.

“A gente troca experiências, porque existem no grupo pessoas super capazes no sentido máximo técnico, e conseguem dar essa orientação, assim como pessoas totalmente leigas no assunto e que querem fazer uma pequena composteira em seu apartamento, enfim, dar um fim mais digno para os seus resíduos”, afirma. “Essa gestão correta para os resíduos é possível para qualquer cidadão”, complementa.

A ativista social e ambiental, Cecília Kanda, explica como tem realizado a técnica adquirido por meio do Projeto Compô dentro de casa.

“Nós temos aqui a separação do que é reciclável e o que é compostável. Então a gente deixa em uma vasilhinha menor os compostáveis por alguns dias, ela enche, eu passo para uma maior, que é o balde. Nessa maior eu coloco o que pode ser compostado e matéria seca como serragem, grama cortada, folhas secas, tampo bem e aí nada de mau cheiro”, explica.

Conheça mais sobre o Projeto Compô na entrevista a seguir do Tom Maior #101