Com dois votos favoráveis e um contra no Supremo Tribunal Federal, o recém-criado PSD ainda vive o impasse sobre o tempo de TV e Rádio às vésperas do início da campanha eleitoral municipal. De acordo com o presidente da sigla em Goiás, o secretário Vilmar Rocha, a decisão é aguardada com otimismo e deve sair até terça-feira (12). O secretário acredita que o resultado será favorável ao Partido, atribuindo a sigla o tempo de TV, Rádio e fundo partidário proporcional à bancada na Câmara dos Deputados.

Rocha reconhece que o impasse paralisou as articulações do Partido em relação às candidaturas para prefeito e vice-prefeito, principalmente em Goiânia. O secretário explica que no interior, o tempo não tem tanta importância porque a relação entre candidato e eleitor é mais pessoal, mas uma cidade como Goiânia é fundamental que se tenha espaço suficiente na TV e Rádio para que as propostas possam ser levadas aos eleitores. Caso o STF decida a favor da sigla, o tempo que hoje é de 48 segundos será superior a dois minutos.

Na Capital o Partido possui dois nomes que postulam a disputa para prefeitura, o deputado federal Armando Vergílio e o deputado estadual Francisco Júnior, porém, Rocha afirma que nada é concreto, já que existe a espera pela solução do impasse sobre TV e Rádio, apenas após a decisão o Partido decidirá se vai lançar candidatura própria ou optará por uma aliança.

No interior, o secretário afirma que em quatro cidades o PSD possui nomes com chances de vitória, Aparecida de Goiânia, com o deputado estadual Ademir Menezes, Rio Verde, com o atual prefeito Juraci Martins, Luziânia com o deputado estadual Cristovão Tormin e em Formosa com o também deputado estadual Itamar Barreto, que segundo Rocha, possui uma aceitação acima de 50%.

Vilmar Rocha segue a estratégia de que a base aliada deve lançar mais de um candidato em Goiânia, em seguida, fechar alianças no segundo turno, mas a decisão será submetida aos demais partidos e ao governador Marconi Perillo, líder no processo de aliança.