Para o presidente regional do PSD, a Operação Monte Carlo, deflagrada em fevereiro, atrasou as definições políticas para o processo eleitoral 2012. “No ponto de vista da política e sobre a definição em Goiânia, inegável que a operação atrasou, dificultou e paralisou as articulações para escolha do nome”. Segundo Rocha, a base foi prejudicada porque os meses de março, abril e maio são considerados importantes para a preparação dos candidatos.

Apesar do abalo político, o secretário destaca que a administração estadual não foi contaminada pelo momento. Segundo ele, os fatos não mostram que o governo tenha favorecido a Delta ou o grupo Cachoeira. Além disso, Vilmar revela que acompanhará o governador Marconi Perillo no depoimento marcado para esta terça-feira (12), ocasião que para ele, Perillo reafirmará todas as declarações já prestadas. “A verdade vai aparecer”.

Mudanças nas secretarias estaduais 

Titular da Casa Civil do Governo Estadual, Vilmar Rocha explica que o Ministério Público decidiu por unanimidade autorizar que o promotor Umberto Machado ocupasse a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado, mas resolveu pedir a volta de Machado para a função de promotor.

Em relação à secretaria de Cidadania e Trabalho e o pedido de afastamento de Henrique Arantes, Vilmar Rocha afirma que a decisão do juiz é ilegal. De acordo com ele, cabe ao governador, chefe do executivo, nomear ou afastar secretários, o judiciário pode pedir afastamento apenas com base em crime ou ilegalidade comprovada, com isso a decisão será contestada pelo governo de Goiás.