O futebol goiano está repleto de estrangeiros na temporada 2020, o Atlético contratou o meia boliviano Henry Vaca, que inclusive já está de saída do clube rubro-negro por falta de profissionalismo, segundo o presidente Adson Batista.

No Goiás a lista de jogadores estrangeiros é grande, no total são seis jogadores no plantel esmeraldino. Os argentinos Keko Villalva e Ariel Cabral, o uruguaio Juan Pintado, o colombiano Sebastián Salazar, o peruano Kevin Quevedo e o chileno Ignacio Jara que deixará o Goiás por conta de problemas pessoais.

No Vila Nova três gringos já vestiram a camisa colorada neste ano, os paraguaios Ramon Coronel e Richard Salinas, e o meia argentino Emanuel Biancucchi. Coronel e Salinas deixarem o clube goiano, enquanto Biancucchi segue no elenco comandado por Bolívar.

Mas em meio a tantas contratações internacionais, qual jogador conseguiu se destacar no futebol goiano? Os comentaristas da Sagres analisam os gringos de Atlético, Goiás e Vila.

Evandro Gomes

“O melhor estrangeiro aqui no futebol goiano, na atualidade, sem dívida nenhuma, na minha opinião, é o Keko, o argentino que joga no Goiás. É aquele que tem mais minutagem, como falam os treinadores, é aquele que conseguiu se firmar no time do Goiás. Tem o Pintado, tem Jara, tem outros jogadores… O Biancucchi na equipe do Vila Nova, o Vaca no Atlético, esse não vai ficar (para o resto da temporada), de forma que eu escolho o Keko por ser esse jogador que se adaptou melhor, não é carque mas pelo menos é batalhador, é valente e ganhou uma condição de titular no time do Goiás”.

José Carlos Lopes

“Nenhum jogador que veio do estrangeiro para o futebol goiano deu resultado, o custo benefício foi muito caro. Caro para o Vila Nova, caríssimo para o Goiás e não valeu apena para o Atlético. O Biancucchi teve alguns lampejos no Vila Nova e o Keko jogou alguma coisinha no Goiás, muito pouco. O custo benefício, eu repito, muito caro, sei que os dirigentes responderam ao questionamento de porque não investir em jogadores do futebol sul-americano, e a resposta está aí, não deu resultado. Vale muito mais a pena investir esse dinheiro nas categorias de base, revelar jogadores. Foi um fracasso o investimento feito pelos dirigentes no futebol sul-americano”.

Cléber Ferreira

“Desses dez jogadores contratados dos países sul-americano pelo futebol goiano neste ano, eu vi apenas dois aproveitáveis. O Biancucchi no Vila Nova e o Keko no Goiás, são os que estão jogando. O Vila contratou o Coronel e o Salinas que não deram nada, o Goiás além do Keko, contratou o Pintado, o Jara e o Quevedo, que também não deram nada. Tem o Salazar para jogar ainda, mas vamos esperar para ver se ele rende alguma coisa. O Atlético contratou o Henry Vaca e esse só veio para Goiânia para fazer farra, tem coisas que esse rapaz faz, que até Deus dúvida, o Atlético pagou para trazer e está pagando para ficar livre do problema. De forma que dos que vieram de outros países sul-americanos eu destaco então o Biancucchi e o Keko, o resto não serviu para nada”.

André Isac

“No Atlético o Henry Vaca não deu certo, no Vila Nova o Salinas foi embora, também não deu certo. No Goiás é que tem mais estrangeiros, o Ariel Cabral está jogando e pode ser o melhor estrangeiro. O Keko, ganha R$195.000,00 reais por mês, ele não corresponde ao investimento que o Goiás faz em cima dele. Nesse momento, considero o Ariel Cabral o jogador mais equilibrado e mais regular, apesar de ter jogador pouco”.

Confira na íntegra a opinião dos comentaristas da Sagres