Recuperar-se do Sars-Cov-2 quer dizer estar 100% livre do vírus? A reposta é: nem sempre. Quem desenvolveu a forma mais grave da Covid-19 pode estar suscetível a apresentar sequelas da doença.

No primeiro episódio da série Rastros da Covid, o médico patologista e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Alexandre Fabro, explica à Sagres TV que um estudo realizado com pacientes da Covid-19 de Ribeirão Preto apresentaram dois tipos de cicatrizes deixadas pela Covid-19 nos pulmões.

“A de polo fibrótico é uma cicatriz aumentada no pulmão. Esses pacientes quando estão com essa cicatriz ficaram com sequelas”, afirma. “Nas de polo trombótico são pacientes que evoluíram a óbito por conta de trombos no pulmão. Essas cicatrizes no pulmão estavam até reduzindo, melhorando, mas esses pacientes acabam infelizmente indo a óbito”, complementa.

Confira a entrevista na íntegra a seguir a partir de 01:32:00